Brumado: Assombrações, fantasmas e terror no Magalhães Neto

(Fotomontagem: 97NEWS)

O Hospital Municipal Magalhães Neto voltou a ser assunto na mídia baiana, desta vez no campo do sobrenatural, já que uma “brincadeira de mau gosto” por parte de um funcionário do órgão causou um grande “reboliço”, inclusive espantando a população que ficou aterrorizada pela aparição de uma suposta “menina-fantasma”. A “montagem” que acabou “viralizando” no aplicativo WhatsApp, era das mais rudimentares, tanto que até um leigo em arte gráfica distinguiria a inexatidão da imagem, mas, mesmo, assim alguns blogs locais fizeram questão de veicular a matéria, o que acabou gerando uma grande confusão, já que foram levantadas suspeitas de que a intenção era espantar a população, colocando uma atmosfera de terror sob o nosocômio, que estaria “assombrado” por uma “menina-fantasma”. O Hospital que atualmente não “anda lá muito bem das pernas”, com inúmeras queixas e reclamações dos usuários, estaria agora “sob o domínio do mal”, pelo menos foi essa a leitura feita por muitos brumadenses, sendo que alguns levantaram a hipótese de que o objetivo era desviar o foco de uma crise que vem se dimensionando com a falta de verbas e o corte em vários procedimentos importantes. Elucubrações à parte, o novo questionamento, - esse sim bem dentro do terreno da realidade -, seria o porquê do Magalhães Neto estar ainda sob a total responsabilidade do município, já que poderia ter sido transferido para o domínio do estado, o que proporcionaria um grande salto de qualidade, fazendo até a tão sonhada UTI entrar em funcionamento. Vale lembrar o exemplo do município de Guanambi, não tão distante daqui, onde o hospital é estadual e funciona de uma forma muito satisfatória, com procedimentos em baixa, média e alta complexidade. Será que o espectro da “menina-fantasma” pode se tornar o pivô para essa mudança?, isso somente as autoridades podem responder, mas uma coisa é certa, pelo menos para os simples mortais, que a crise no Magalhães Neto transcende os leitos frios e os corredores infindáveis, indo para outros setores mais “nevrálgicos”, os quais poderiam estar em “estado terminal”.