Ataque a igreja de comunidade negra nos EUA mata 9

Um tiroteio em uma igreja da comunidade negra na cidade de Charleston, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, deixou nove mortos e um ferido na noite desta quarta-feira (17), informou o prefeito Joseph Riley. O ataque ocorreu por volta de 21h locais (22h em Brasília) e, segundo a polícia local, um rapaz branco abriu fogo dentro do templo. A polícia não forneceu a identificação dos mortos e do ferido. Segundo a rede “NBC”, um senador democrata estaria entre as vítimas. O reverendo Al Sharpton, líder de direitos civis em Nova York, tuitou que o senador Clementa C. Pinckney morreu no ataque. A afiliada da "CNN" na região disse que Elder James Johnson, presidente da organização de direitos civis National Action Network na região, confirmou a morte do senador. O jornal “The New York Times” informou que Pinckney é reverendo no templo, mas não soube precisar se ele estava no local no momento do ataque. As informações ainda não foram confirmadas pelas autoridades. O tiroteio ocorreu na Emanuel African Methodist Episcopal Church, uma das mais antigas da comunidade negra. Após o ataque, uma ameaça de bomba chegou à polícia local, que isolou o quarteirão onde está localizada a igreja. Em sua conta no Twitter, a polícia de Charleston afirmou que estava buscando um suspeito branco, loiro, do sexo masculino e com cerca de 21 anos. Ele teria disparado contra os fiéis da igreja durante uma cerimônia. Ele estava vestindo um moletom cinza, calça jeans e botas. O homem abriu fogo durante uma sessão de estudos bíblicos, muito frequentes nas igrejas do sul dos Estados Unidos, tanto durante a semana como aos domingos.