A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de recusar o pedido de criação da Rede Sustentabilidade - por falta de 50 mil assinaturas de eleitores apoiando o surgimento do 33º partido do país – está levando outras legendas além do PPS e do PEN a entrar na briga para ter a ex-senadora Marina Silva como sua candidata na corrida presidencial de 2014. Conforme apurou a reportagem , o mais novo partido na disputa por Marina é o PDT.
O presidente da sigla, Carlos Lupi, teria autorizado pedetistas ligados à ex-senadora no Distrito Federal a conversar com ela sobre uma possível candidatura sua à Presidência da República pelo PDT. Em troca, Lupi estaria disposto a entregar o Ministério do Trabalho ocupado como parte do apoio dado pela legenda ao governo da presidente Dilma Rousseff, uma fatia do controle do PDT exercido por ele e apoio de infraestrutura de campanha, incluindo tempo de televisão.
A proposta reflete o despejo do Ministério do Trabalho visto como iminente após denúncias de um esquema de corrupção deflagrado pela Operação Miqueias da Polícia Federal, envolvendo a cúpula da pasta ocupada pelo PDT desde o governo do ex-presidente Lula.