Vereadores Castilho e Romar são bombardeados após terem desistido da abertura da 'CPI das Telhas'

A “CPI das Telhas” acabou indo por “água abaixo”, já que, após o “incêndio” provocado pelas denúncias feitas pelo vereador Romar Pereira (SDD), as quais apontavam para um possível desvio de uma grande quantidade de materiais do Almoxarifado Central, principalmente de 40 mil telhas, a questão acabou recebendo um “balde de água fria”, pois o referido vereador e o seu companheiro de bancada Castilho Viana (PSB) que, a princípio, se mostraram implacáveis na questão, acabaram mudando de ideia e voltando atrás para a abertura de uma comissão parlamentar de inquérito. A desistência acabou gerando uma avalanche de críticas, especialmente dos vereadores da oposição, que soltaram o verbo e não pouparam censuras severas na última sessão do legislativo brumadense. Um dos mais eloquentes foi o vereador Zé Carlos de Jonas (PT) que afirmou que “isso é um absurdo; é brincar com a população, pois os vereadores Romar e Castilho acenderam o fósforo sobre o tambor de gasolina e depois saíram correndo tentando apagar. É realmente um posicionamento muito estranho e que mostra fraqueza da parte de ambos”. Já o vereador Zé Ribeiro (PT) citou que “como que pode se acender uma vela para dois senhores, isso é inaceitável, pois foi feito um escarcéu, para acabar dessa forma, realmente é vergonhoso um fato como esse”. O vereador Romar, autor das denúncias rebateu que “eu não voltei atrás, porque não pedi uma abertura de uma CPI e sim uma investigação”. As discussões acabaram indo para os embates pessoais, inclusive com provocações ácidas, onde os dois vereadores em questão foram taxados de covardes, já que não tiveram coragem de ir até o fim. Esse fato está dominando as conversas políticas na cidade e deverá ter um novo capítulo na sessão da próxima segunda-feira.