Arrastão do Crime: Violência desenfreada deixa população brumadense revoltada

Os bandidos promoveram um verdadeiro arrastão na cidade deixando a população muito preocupada e dando muito trabalho para a Polícia (Foto: Marcos Paulo / 97NEWS)

Foi um final de semana e uma segunda-feira de um verdadeiro arrastão da criminalidade em Brumado, com dezenas e dezenas de registros policiais. Tendo os assaltos a motociclistas e aos estabelecimentos comerciais no topo da lista, a criminalidade não deu tréguas e arrombou, furtou e, principalmente, assaltou, deixando um rastro de revolta na população que diz não suportar mais tanta violência na cidade. Mesmo com a boa vontade da Polícia, o contingente é insuficiente, o que favorece muito a ação dos marginais, que cada vez mais “famintos”, começam a mostrar uma raiva incontrolável de suas vítimas, agredindo, ameaçando e até atirando nas suas vítimas, que, totalmente indefesas só têm os seus para apelar. A situação já passou do plano dramático e está indo para o terreno do terror, já que caso nunca antes acontecidos na cidade começam a ocorrer como foi o caso de uma família, que ao perceber que iria ser vítima de uma dupla de assaltantes, abriu fuga sendo perseguida com tiros e pedradas e por sorte conseguiu escapar, pois acabou na delegacia. O medo e o pavor são cada vez mais reais. Nesta manhã a atendente de um farmácia entrou em pânico quando o bandido colocou a arma na sua cabeça ameaçando atirar caso ela não atendesse às suas ordens. Para encerrar a “dupla da moto preta” vem fazendo estragos em todos os cantos, ao melhor estilo faroeste, eles enfrentam a Polícia e até disparam contra as viaturas e se mostram implacáveis com suas vítimas. Infelizmente a contrapartida das autoridades é muito pouca, já que, quando os bandidos são presos não têm onde serem custodiados, tendo que voltar para a rua e voltam a assaltar novamente, chegando até a tirar sarro dos policiais, os quais acabam ficando desestimulados, pois fazem um esforço tão grande para prender os bandidos, mas, os mesmos, acabam voltando para as rua numa eterna briga entre o “gato e o rato”.