PDT pede ao TSE anulação do registro do Solidariedade

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O PDT ingressou nesta quarta-feira (2) com um mandado de segurança no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em que pede a anulação do registro do partido Solidariedade, criado pelo ex-pedetista Paulinho da Força, atual presidente nacional da nova legenda. De acordo com a Folha de São Paulo, na ação, o PDT pede que as assinaturas de apoio ao Solidariedade sejam verificadas em busca de fraudes. O processo solicita o descarte de assinaturas de eleitores que figuram em listas de outras siglas e de assinaturas que tenham sido validadas por cartórios eleitorais e não pelos tribunais regionais eleitorais. O PDT pede urgência na anulação do registro da agremiação, já que deputados pedetistas migraram para o Solidariedade e levaram consigo tempo de televisão do horário eleitoral gratuito e recursos do Fundo Partidário. Em nota, a assessora do deputado Paulo Pereira diz que a ação é "um ato de claro desespero" do PDT. "Com o processo judicial, a intenção do PDT é criar um factóide para desestimular os parlamentares que pretendem migrar para a nova legenda no período permitido pela legislação eleitoral, que se encerra no sábado, dia 5 de outubro", afirmou. A nota ainda critica o presidente do PDT, Carlos Lupi, e seus principais dirigentes, que seria uma "legenda comandada de forma centralizada, pouco democrática e por pessoas que não têm votos".