Auxiliar de enfermagem que trabalhou na Magnesita por 32 anos, hoje ganha a vida como catador

O aposentado Albertino Silva trabalha como catador para complementar a renda, pois seu benefício é insuficiente (Foto: Marcos Paulo / 97NEWS)

O sonho da grande maioria das pessoas é terminar os dias bem, de pernas para o alto, jogando dominó ou tricotando e aproveitando o tão sonhado período chamado de aposentadoria. Mas esse sonho para alguns se torna pesadelo, já que o valor da aposentadoria é insuficiente para se sobreviver. O 97NEWS registrou um desses casos nessa terça-feira, dia 14 de abril, o qual acaba chocando e mostrando o lado cruel da vida. A história tem como personagem o aposentado Albertino Pereira da Silva, de 73 anos, que hoje, apesar de receber o benefício, ganha a vida também como catador de material reciclável. Ele que trabalhou por 32 anos na empresa Magnesita S.A como auxiliar de enfermeiro ao lado de médicos conceituados do passado como Dr. Aloísio, Dr. Juracy, Dr. Abelardo, Dr. Jair e Dr. Fernando, hoje sai pelas ruas catando latinhas e papelão, já que, segundo ele “o valor do benefício é muito pouco”. Ele que é viúvo, pais de 6 filhos, avó de 10 netos e bisavó de 3 bisnetos continua lutando para manter a sua família. Com semblante feliz e mostrando estar de bem com a vida ele pode se dizer que uma versão sertaneja do filme “A vida é bela”, já que, apesar de catador, consegue ter sempre o sorriso no rosto. “Esses dias mesmo eu consegui comprar um fogão e um armário e isso me deixou tão feliz”, relatou o aposentado que disse que consegue faturar cerca de R$ 350,00 por mês catando material reciclável.