Ex-secretário da Saúde, Jorge Solla, classifica como irracional a extinção das Dires

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A extinção das Dires foi uma ação tida como radical de autoria do governo do estado, que vem gerando uma série de protestos de políticos e da população, já que a Saúde é um dos setores que mais preocupa. Dentre os vários manifestos um foi tido como pontual que foi o do ex-secretário que fez críticas profundas à ação do governador Rui Costa. “Eram 31 Dires, que eram um braço importantíssimo do governo na área de saúde, com importantes ações na área de vigilância epidemiológica, vigilância sanitária, saúde do trabalhador, sendo que muitas delas faziam o controle de vetores como da Dengue, liberando o carro fumacê, acompanhamento do controle de endemias, monitoramento de medicamentos, além de toda a logística das imunizações, ou seja vacinas, por isso eu não concordo, em hipótese alguma, com a extinção das Dires”, afirma Solla. Que vai mais além ao dizer que “essa ação vai dificultar e muito as ações na área de saúde, pois não houve economia como se falou, essa é uma visão errônea do grupo técnico que foi nomeado para gerir a área de saúde, pois cada Dires tinha apenas 2 funcionários, ou seja, no global, serão apenas 62 cargos”. E finalizou de forma impactante ao citar que “diferente das Direcs que têm um grande número de cargos, inclusive de terceirizados, as Direcs eram 31, mas, agora, serão apenas 9 núcleos; já na Direc, eram 32 que foi para 27, então posso dizer que o prejuízo na área de saúde será muito grande se não se rever essa atitude que se mostra irracional”.