Juiz de Guanambi manda ciganos a júri popular

Os advogados de defesa já engressaram com recurso contra decisão do magistrado - Foto: Iguanambi

Onze ciganos envolvidos em uma chacina ocorrida no bairro Brasília em 2007, onde o Tenente da Polícia Militar Gilson Santiago e o comerciante Paulo Sérgio, foram vítimas, irão a júri popular. A decisão foi proferida pelo juiz Roberto Paulo Prohmann Wolff.

Foi decretada a prisão dos ciganos Adarci de Oliveira, João Celino de Oliveira e Carlos de Oliveira porque não compareceram durante os atos do processo quando estavam em liberdade. 

Os advogados dos ciganos, criminalistas José Alberto Daltro Coelho, João de Melo Cruz, Francisco Rigaud Amorim e Igor Huady Cerqueira Ribeiro já ingressaram com o recurso contra a decisão do magistrado, afirmando inocência de seus clientes.

O recurso interposto pelos advogados suspende a realização do Júri, que só poderá ocorrer após o julgamento pelo Tribunal de Justiça da Bahia.