Votação que prevê aumento no piso salarial de agentes comunitários de Salvador gera confusão e bate boca na Câmara de Salvador

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O líder do governo na Câmara de Salvador, Paulo Magalhães Júnior (UNIÃO), se irritou, na tarde desta terça-feira (9), com o presidente da Casa, Geraldo Júnior (MDB), e partiu para cima do emedebista. A confusão ocorreu durante a votação do veto do prefeito Bruno Reis (UNIÃO) ao projeto do piso salarial dos agentes comunitários de saúde e de endemias da capital baiana. Revoltado com Geraldo Júnior, Paulo Magalhães precisou ser contido pelos assessores e por outros colegas governistas. Em seguida, o emedebista encerrou a sessão, com o argumento de que era “em função da preservação da integridade física dos vereadores e desta Casa”. O líder do governo acusou o presidente da Câmara de trapacear na votação do veto. Segundo ele, Geraldo considerou votos de vereadores da base como favoráveis à derrubada do veto. Para a queda do veto, precisaria de 22 votos a favor, o que, segundo Paulo Magalhães, não aconteceu. Se a votação de hoje for mantida, os agentes comunitários de saúde e de endemias da capital baiana passam a receber dois salários-mínimos e gratificações.  Segundo o prefeito Bruno Reis, o impacto será de R$ 320 milhões aos cofres públicos.