Brumado: Mesmo com PL que altera horário das ETI fora de pauta, população surpreende e comparecem à Câmara nesta segunda-feira (11)

Foto: Luciano Santos l 97NEWS

A Sessão desta segunda-feira (11) na Câmara Municipal de Brumado teve uma noite bastante movimentada. Mesmo com o Projeto de Lei que prevê a alteração no horário das Escolas Em Tempo integral (ETI), fora de pauta, dois grupos compareceram a Casa da Cidadania para uma manifestação que acabou se tornando de "cunho político". De um lado, um grupo de pais, formados por uma minoria, defendem a atual Lei (1.893/2020) aprovada na Câmara, na qual concede de forma facultativa o horário de permanência nas Escolas do Município no período de 07h às 14h. Entretanto, outro grupo formado na sua maioria por servidores terceirizados da Educação, que defendem a votação de um novo Projeto de Lei, que retoma o horário de permanência nas Escolas no período de 07h às 16h30. O que chamou a atenção, é que, o projeto não seria apresentado naquela noite, e nem se quer tem previsão de ser votado, como afirmou a própria presidente da Câmara, a vereadora Verimar Dias Meira (PT) ao site 97NEWS (veja aqui). Durante a sessão, os dois grupos se manifestaram com gritos e palavras de ordem, para tanto, que a sessão teve que ser paralisada por cerca de 15 minutos. Durante as falas dos parlamentares de oposição e situação, parte dos vereadores tentaram colocar os projetos da noite em pauta, mas a sessão teve que ser cancelada devido a alteração do público. 

 

Foto: Luciano Santos l 97NEWS

A sessão não passou da leitura das  justificativas do expediente do dia, e a presidente da Casa Legislativa encerrou a reunião e marcou a próxima para o dia 18 de abril. Com cartazes, faixas e palavra de ordem como: "queremos escolas em tempo integral" e "queremos horário facultativo", a imprensa local presenciou um verdadeiro início de "Campanha" eleitoral. Na sua fala a presidente da Câmara, se emocionou e reivindicou ao público presente uma postura de respeito, mesmo se tratando de um movimento popular. "Eu já participei de manifesto com mais de cinco mil mulheres, um manifesto ele é válido, mas tem que ser democrático. Nós precisamos lutar pela democracia", afirmou a Verimar que ainda acrescentou: "vocês são dignos do trabalho, mas não estamos aqui no tempo da escravidão para realizar um manifesto desta forma. Eu lamento por aquelas pessoas que são obrigadas à estarem aqui fazendo manifesto para defender um gestor e um secretário de educação que não tem respeito com seus funcionários", explanou na Câmara, a presidente do Legislativo, Verimar Dias Meira.