Brumado: Volta às aulas é necessária, mas com proteção para os filhos, afirmam pais de alunos

Foto: Luciano Santos l 97NEWS

A volta às aulas das crianças está prevista para o dia 21 de fevereiro, semanas após o início da imunização da faixa etária entre cinco e 11 anos. Em entrevista ao site 97NEWS, a professora Miriam, afirmou que esse retorno é necessário, mas demanda a proteção das crianças. "É muito importante a imunização para que não ocorra casos graves da doença", disse. Lara, sua filha de 7 anos recebeu a primeira da dose da vacina nesta terça-feira (8), uma expectativa que era aguardada por dias. "Conversei com o pediatra e ele me disse que era a melhor forma de proteger a minha filha", afirmou. A dona de casa Érica Verusque, levou a filha de 8 anos ao Posto de Saúde e destacou a importância da imunização. "É uma proteção não só pra ela, mas para os colegas também", afirmou. Dona Maria Quitéria foi a responsável pela ida da neta de 9 anos, a Emanuelle. A avó relatou que o processo de imunização precisa ser feito o mais rápido possível, considerando que já houve uma demora para o início. "E nós, logicamente com todo esse atraso, estamos perdendo tempo, deixando as crianças terem risco desnecessário. O risco principal é atrasar. Nós precisamos fazer rapidamente a vacinação de todas as crianças", diz. 

 

Foto: Luciano Santos l 97NEWS

A vacinadora Márcia da Silva Gomes, que atua no PSF do bairro Dr. Juracy esclareceu que a procura pela imunização da crianças tem aumentado devido o anúncio do ano letivo de 2022. "Tem sido satisfatória a procura dos pais para a vacinação de suas crianças. Já tem 15 dias que estamos aqui atuando todos os dias", diz. Atualmente, a vacina da Pfizer pode ser usada para crianças entre 5 e 11 anos, e a da Coronavac a partir dos 6 anos, para crianças não imunossuprimidas. De acordo com a vacinadora, dois médicos e enfermeiros fazem parte da equipe durante a vacinação, caso haja alguma reação. "Temos toda uma equipe aqui atuando para dar um suporte às crianças caso haja uma reação após a vacina, seguindo os protocolos da Ministério da Saúde. Mas graças a Deus não tivemos nenhuma reação", afirma.