Em depoimento, acusado conta detalhes do duplo homicídio em Guanambi

Foto: Divulgação l Polícia Civil

O depoimento do pedreiro Marco Aurélio da Silva, 36 anos, acusado de assassinar (veja aqui) a profissional da saúde Alcione Malheiros Teixeira Ribeiro, de 42 anos e sua filha, Ana Júlia Teixeira Fernandes, 16 anos, com golpes de tijolo de cerâmica na cabeça das vítimas, mostrou muita frieza por parte do acusado. O crime ocorreu na tarde de domingo (12) dentro do matagal às margens da BR-030, saída para o município de Palmas de Monte Alto. Em seguida, os corpos das vítimas foram jogados no Rio Carnaíba que passa pelo local. Em menos de 24 horas, o acusado foi preso, após uma ação conjunta das Policias Civil e Militar no bairro Ipanema (veja aqui), na manhã de segunda-feira (13). Segundo apurou o site 97NEWS, durante o relato que aconteceu na Delegacia da cidade, Marco Aurélio contou com detalhes como abordou a mãe e a filha e executou o crime. Alcione e Ana saíram de um sítio próximo a rodovia, e seguiam a pé pela BR-030 quando foram abordadas. Testemunhas afirmaram que viram uma moto no local do crime e por isso acionaram a Polícia.

 

Local da perícia - Foto: Divulgação l Polícia Civil

De acordo com a polícia, ele confessou que tinha a intenção de estuprar as duas, e decidiu seguir às vítimas. Marco disse que abordou a mãe e filha e as puxaram pelo braço. No local, Aurélio empurrou as vitimas para um barranco, e com medo, elas não reagiram. Em seguida, o acusado mandou que uma deles tirasse a roupa com a intensão de estuprá-las. Mas segundo ele, houve um arrependimento. Em seguida, com um tijolo de cerâmica ele desferiu vários golpes na cabeça de Ana Júlia e Alcione. Ele arrastou os corpos para o rio. Com a chegada da polícia, Marco ficou escondido na mata e conseguiu fugir. Questionado sobre o artefato (tijolo) usado no crime, ele alegou que jogou em uma lagoa próxima. De acordo com policiais que presenciaram o depoimento, o criminoso contou tudo de forma fria e, em alguns momentos, tranquilo. Familiares das vítimas, estiveram na sede da Delegacia, mas não chegaram a se encontrar com o criminoso. Populares também foram ao local em forma de protesto. Após a prisão, Marco Aurélio segue a disposição da Justiça.