Com regime de home office adotado por empresas durante a pandemia, e pela necessidade de isolamento social das pessoas, os brasilieros passaram a realizar atividades de descanso e lazer em casa, daí surgiu a necessidade de readequar a mobília e tornar os cômodos mais funcionais e confortáveis, impulsionando o aumento de pequenas reformas e a busca por móveis planejados. Somente entre maio e junho de 2020, a compra de móveis foi 207% maior que o mesmo período de 2019, o que representa cerca de 2,5 milhões de pedidos em dois meses, movimentando mais de 1,5 bilhão de reais. O setor de móveis e eletrodomésticos também cresceu, cerca de 30, conforme levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pedro de Moraes Bernardes, empresário do setor de móveis, em Brumado, acredita que a opção por móveis planejados se deve, principalmente, pela a otimização dos espaços e pelo desejo ou necessidade de transformar um único cômodo em um espaço multifunções. "Durante a pandemia me surpreendi com a alta na demanda. A nossa visão era de queda no setor, mas graças a Deus superou a expectativa", comenta.