Brasil: Municípios alegam falta de imunizantes contra a Covid-19

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Na última semana, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) identificou que mais cidades reduziram a faixa etária de vacinação. Outro dado levantado pela entidade municipalista revela que a maioria das cidades brasileiras tem apontado para uma redução significativa no recebimento de doses dos De acordo com a CNM houve um aumento no registro de cidades brasileiras alegando atrasos no recebimento de doses. Enquanto na semana anterior 480 prefeituras relataram o problema, agora foram 775. Destas, mais de 95% indicaram falta de doses para a primeira dose. Em 13,2% faltou também para aplicação da segunda dose. Também subiu de de 1.860 para 2.109 a quantidade de municípios que enfrentaram situações onde o cidadão quis escolher o tipo de vacina contra a Covid-19. Nestes casos, 1.879 prefeituras não permitiram a escolha - sendo que em 1.333 se aplicou o imunizante disponível e em outras 546 as pessoas perderam a prioridade de vacinação. Em relação a faixa etária dos vacinados, de acordo com a CNM, na semana de 12 a 15 de julho, 57% das 2.814 prefeituras que responderam à questão - ou seja, 1.601 cidades - informaram que já vacinam pessoas sem comorbidades com menos de 36 anos. Antes, na semana 16, 860 Municípios indicavam vacinação na faixa etária de 18 a 35 anos. "Entre 2.826 Municípios, os casos diminuíram em 40,4%, permaneceram estáveis em 36,7% e aumentaram em 16,6%. Em 5,1% deles não ocorreram novos registros. A CNM demonstra preocupação com esses resultados, pois a manutenção de novos infectados em níveis altos está sendo apontada pela quarta vez consecutiva na pesquisa", alerta.