Após seis casos e uma morte por Covid, Sindicato dos Bancários realiza manifestação pela imunização da categoria em Brumado

Foto: Luciano Santos l 97NEWS

Após seis casos confirmados e uma morte por Covid-19 em colaboradores do Banco do Brasil no município de Brumado, os bancários têm enfrentado diversas dificuldades no seu dia-a-dia. Pressão por metas, desrespeito aos protocolos contra a Covid-19, projetos de reestruturação, demissões e ameaças constantes de retirada de direitos. Outro ponto, segundo o Sindicato, foi o desrespeito pela Secretaria Municipal de Saúde com a categoria. Em entrevista ao site 97NEWS, o presidente da entidade, Leonardo Viana, disse que procurou a pasta de saúde na manhã desta quinta-feira (1ª) para um possível diálogo, mas não forma recebidos. "Inicialmente procuramos a prefeitura para fazer a testagem da categoria quando não tínhamos vacinas, mas a resposta foi negativa. E agora pedimos a vacinação da categoria, aprovamos esse requerimento junta à Câmara Legislativa de Brumado, e infelizmente o município se cala e omite nesse tratamento. É um descaso total em proteger esses trabalhadores", afirma Viana. Ainda na manhã desta quinta, membros do Sindicato fizeram um protesto também contra o Banco do Brasil e à outras agências da cidade.

Foto: Luciano Santos l 97NEWS

Conforme Leonardo, o clima é de medo e muita tensão. "Todas as vezes que teve um caso de Covid na agência, a situação não parou nesse caso. Um outro funcionário foi contaminado que consequentemente contaminou um próximo e também levando o vírus aos clientes. Então a situação hoje é de medo, trabalham porque precisam pagar as contas. Porque a gente sabe que tem vacina no município, são menos de 100 bancários na cidade, então a prefeitura pode organizar a vacinação dessa categoria. Mas o que falta mesmo é vontade", disse. Sobre a agência do Banco do Brasil, Viana destacou que 50% da categoria segue trabalhando, mas não foi realizado testes com os colaboradores que tiveram contato com os infectados, o que provoca uma certa insegurança ao restante dos funcionários. "Estão trabalhando com medo e com receio de estarem contaminados e disseminar o vírus aos clientes que todos os dias buscam pelo auto atendimento na agência", alertou.