Nova ferramenta da SSP ajuda vítimas de roubo de celular a cadastrar aparelho e alertar sobre crime, diz delegado titular da 20ª Coorpin

Foto: Luciano Santos l 97NEWS

De crianças a idosos, não é nem um pouco difícil encontrar alguém com o celular na bolsa, no bolso, nas mãos, e até na mesa do trabalho. Sofisticado e considerado de uso quase obrigatório na sociedade moderna, o aparelho também se transformou em um produto cobiçado pelos bandidos. No mês de abril, a 20ª Coordenadoria de Polícia do Interior (20ª Coorpin) de Brumado prendeu um criminoso e indiciou receptadores da cidade que em uma cadeia criminosa, furtavam e revendiam celulares no mercado negro (veja aqui). Mas uma ferramenta pode ajudar a diminuir esse tipo de crime que atualmente é muito comum em nossa sociedade. Na terça-feira (11), a Secretaria de Segurança Pública (SSP) da Bahia lançou um sistema que visa dificultar a revenda de aparelhos furtados e roubados, além de facilitar a devolução dos itens aos donos. Para isso, os donos dos aparelhos devem cadastrar os celulares no sistema e, caso seja roubado, eles mesmos acionam o alerta. "Essa plataforma é mais uma ferramenta para que o cidadão que teve o seu celular furtado ou roubado entre no site e faça um cadastro com os seus dados pessoais e o IMEI do aparelho, que ele encontra na caixa do produto, na nota fiscal ou discando [*#06#] do próprio aparelho. Com o cadastro do IMEI, o proprietário vincula o equipamento aos seus dados", informa o delegado titular da 20ª Coorpin Paulo Henrique de Oliveira. 

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Conforme o delegado, caso o celular seja alvo de criminosos, o proprietário pode entrar no site (alertacelular.ssp.ba.gov.br) e ativar o alerta. "Após esse passo, a vítima deve registrar o boletim de ocorrência na delegaacia e aguardar. O proprietário tem 48 horas para, após acionar o sistema de alerta no site, registrar o boletim. Caso não conclua esse processo, o alerta é cancelado", afirma Oliveira. De acordo com o titular, a erramenta permite ainda que, nas abordagens, policiais consigam consultar o banco de dados e verificar se o item apreendido ou em análise está cadastrado na página como fruto de roubo ou furto. "Confirmado de que se trata de um equipamento de origem ilícita, ele é apreendido, encaminhado à delegacia e, com base nos dados cadastrados no site, o dono é acionado através dos dados e o aparelho é devolvido", concluiu Paulo Henrique, delegado titular da 20ª Coorpin.