Com paralisia nos membros inferiores, brumadense com Guillain-Barré continua internada aguardando remédio

Foto: Divulgação

Diagnosticada há cerca de três meses com a síndrome de Guillain-Barré, a brumadense Zenilda Damasceno, 45 anos, continua há mais de um mês em um hospital de Vitória da Conquista, no aguardo para compra do medicamento imunoglobulina humana, necessário para o tratamento. Damasceno começou a perder o movimento das pernas. Em entrevista ao site 97NEWS no dia 09 de abril, a sobrinha, Sandra Meira Santos, disse que Zenilda está internada no Hospital Crescêncio Silveira, mas está sob responsabilidade do Hospital Geral de Vitória da Conquista (veja aqui). A transferência foi feita por causa do risco de contaminação da Covid-19. Ela está com paralisia nos membros inferiores, evoluindo para os superiores. Segundo os médicos, ela precisa do medicamento de imunoglobulina humana e para conseguir o remédio, a família precisou acionar a Justiça. "Tanto o município, quanto o estado, devem arcar com a medicação dela", diz Sandra Meira. Conforme a família, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) disse que está tentando a compra internacional do medicamento, já que não há disponibilidade do imunoglobulina humana no mercado nacional. No dia 6 de abril, a justiça de Brumado, determinou, que no prazo de 48 horas, o estado da Bahia e o município fossem intimados para comprovar o cumprimento da decisão de fornecimento da medicação. Entretanto, até então, Zenilda não recebeu o medicamento. "A gente está preocupado com isso, porque a cada dia que passa é um dia a menos com o medicamento é um dia a menos de vida para ela", disse Sandra.