Brumadense com guillain-barré está internada há mais de 30 dias em Vitória da Conquista à espera de medicamento

Zenilda está internada há mais de 30 dias á espera do medicamento - Foto: Arquivo Pessoal

Há mais de 30 dias, a brumadense Zenilda Damasceno, está internada no Hospital Crescêncio Silveira em Vitória da Conquista à espera de um medicamento. Ela foi diagnosticado com a síndrome de Guillain-Barré -- uma doença do sistema nervoso que provoca fraqueza muscular --. A família entrou na justiça para conseguir o medicamento, mas até agora ele ainda não recebeu o tratamento. "No último dia 08 de março, a justiça deferiu o pedido de antecipação de tutela e determinou que o estado da Bahia e o município de Brumado fornecessem, no prazo de dois dias, quatro frascos do medicamento imunoglobulina humana por dia, durante cinco dias, sob pena de multa diária de R$ 1 mil até R$ 30 mil, em caso de descumprimento, mas essa determinação ainda não foi cumprida", disse Alessandro Santana, parente de Damasceno ao site 97NEWS. Para receber o tratamento adequado, o juiz Antônio Carlos do Espírito Santo Filho também determinou a transferência do Hospital Professor Magalhães Neto em Brumado para a cidade de Vitória da Conquista, mas são mais de trinta dias internada no Hospital Crescêncio Silveira, a espera de um medicamento. "Mas o remédio não apareceu. Nós fomos até a prefeitura e a Secretaria de Saúde afirmou que não poderia comprar a medicação por é muito cara e nos encaminhou a Dires para cobrar do Estado", afirmou Santana. 

Nessa foto, Damasceno ainda não havia sido diagnosticada - Foto: Arquivo Pessoal

No entanto, e resposta foi inserta conforme Alessandro. "Eles disseram que a prefeitura não havia encaminhado nada ao órgão, mas eles ligaram em Salvador e a medicação estava em falta. Cobrei para que se liberasse o valor, mas ainda não obtivemos respostas", disse o vendedor. O medicamento, segundo o relatório médico é a imunoglobulina humana, e custa em torno de R$ 2 mil a dose, ficando o valor do tratamento total em R$ 40 mil. Entretanto, segundo o amigo, a família não dispõe de recursos nesse valor. "Enquanto o medicamento não é disponibilizado, nós estamos com campanhas como rifas, sorteio de brindes e recebendo doações, a Zenilda precisa viver", conta Alessandro. A liminar determinando que o medicamento seja comprado pelo Estado ou pelo Município com urgência sob pena de multa de R$ 1 mil ou até R$ 30 mil por dia, saiu no dia 08 de março, mas até agora, 31 dias depois, nada foi feito. Para doar basta depositar na conta: Banco do Brasil; Ag. 0730-7; Conta Corrente: 49527-1 - Nome: Sandra Meira Santos (sobrinha de Zenilda). Pix: 85889099523.