Brumado: Tio acusa sobrinho de tomar dinheiro emprestado e não pagar

Foto: Luciano Santos l 97NEWS

Nós já estamos cansados de ouvir histórias de pai pedindo dinheiro para filho, de um irmão buscando socorro financeiro com outro, de sobrinho querendo empréstimo com o tio. Não faltam histórias de desentendimentos envolvendo amigos do peito e familiares. É uma discussão polêmica e extremamente delicada. Existem pessoas, que cedem sem reclamar, outras usam mais a razão em suas decisões e a inflexibilidade pode ser causa para uma série de discussões. No entanto, para Valdito Ribeiro, 68 anos, o assunto teve que virar caso de Polícia. Na última sexta-feira (26), ele procurou a Delegacia de Brumado para prestar queixas contra o sobrinho, no qual segundo ele, manteve uma sociedade em uma barraca de espetinhos e chegou a emprestar uma quantia em dinheiro ao mesmo. "Esse sobrinho pediu abrigo na minha casa após discutir com a mãe, de pronto aceitei ele lá em casa, mas com uma condição de ele ajudar nas despesas. Como eu tinha uma barraca de espetinho, ele se dispôs a trabalhar comigo", disse. Quando o assunto é dinheiro, a coisa se complica. Não existe uma fórmula única que resolva todos os problemas, mas existem algumas ações que possam ajudar em alguns casos. Foi quando o sobrinho de seu Valdito disse que iria colocar uma máquina de passar cartão, uma solução para atrair mais clientes. Entretanto, de acordo com o pedreiro aposentado, o sobrinho mantinha a conta dos débitos do cartão em seu nome. "Em quinze dias nós vendemos R$ 600. Com trinta dias, já tinha R$ 1.000 na conta. Mas, dias depois, ele não ficou lá em casa mais, foi pra a casa da mãe. Precisando do dinheiro fui cobrá-lo e ele só me pagou a metade, e o restante ainda não me pagou", conta Ribeiro. Não satisfeito, conforme o tio, o sobrinho foi até a sua casa e pediu mais R$ 700 de empréstimo. "Ele foi em casa novamente e me pediu esse dinheiro, com a pretensão de pagar no outro dia. Mas agora nem o do cartão e nem o empréstimo", afirmou o pedreiro. Revoltado com a situação, ele foi a Delegacia e registrou um Boletim de Ocorrência. "Fiz o BO, vou no Juizado Especial, eu quero meu dinheiro de volta porque preciso", diz.