Na última quarta-feira (17), familiares de pacientes que fazem tratamento por hemodiálise no Instituto de Medicina e Nefrologia da Bahia (INEB), em Brumado, fizeram uma denuncia ao site 97NEWS relatando a falta de capilares durante o procedimento (veja aqui). Segundo a denunciante que inclusive gravou um vídeo mostrando os pacientes na sala de espera, que na segunda-feira, dia 15, tiveram que retornar para suas casas por falta de capilar (tubo por onde circula o sangue). "Os pacientes retornaram às suas cidades sem fazer HD [terapia renal substitutiva] por falta de Capilar", disse. Em nota enviada ao site, o Instituto de Medicina e Nefrologia da Bahia – INEB, esclareceu que: "O INEB tem na sua direção clínica o Dr. Paulo Roberto Aguiar Novaes, médico nefrologista, como médica responsável técnica a nefrologista Drª Rita de Cássia Martins Pinto e a Enfª Nefrologista Helena Rafaela Pereira Rocha Spíndula, como responsável técnica de enfermagem. Contamos também com médicos plantonistas de segunda a sábado, ou seja, em todos os dias de hemodiálise, além da atuação de um médico cirurgião vascular, que atende as demandas conforme necessidade", disse a clínica. Sobre o procedimento médico de inserção de catéter de duplo lúmen e demais procedimentos privativos, a clínica afirmou que "estes somente são realizados por profissionais habilitados e capacitados". Sobre às máquinas de hemodiálise, o INEB informou destacou: "dispomos de 32 unidades que estão aptas para serem utilizadas e contamos diariamente com um técnico em manutenção responsável por realizar as manutenções preventivas e corretivas." Sobre à falta de capilares, o INEB esclareceu que foi algo pontual, ocorrido na semana do dia 15 deste mês: "devido atraso na entrega da mercadoria comprada pela clínica, nenhum paciente ficou sem dialisar, pois novo agendamento foi realizado.", Por fim, o INEB salientou que: "os bibags não são reutilizados e os capilares são reutilizados conforme preconizado na RDC 154, de 15 de junho de 2004, do Ministério da Saúde, [...] até 20 (vinte) vezes quando utilizado reprocessamento automático em máquinas registradas na ANVISA”. O Instituto também reforçou o seu compromisso em prestar uma assistência de qualidade aos seus pacientes.
Veja a nota na íntegra: