Brumado: Bancários do BB paralizam atividade na quarta-feira (10)

Foto: Arquivo l 97NEWS

A mobilização da categoria bancária contra o Banco do Brasil tem ganhado força e vai promover nesta quarta-feira (10), mais uma paralisação nacional. Desde janeiro a categoria está articulada para denunciar o mais recente ataque orquestrado pela gestão do banco que pretende fechar mais de cinco mil postos de trabalho, desativar 361 unidades, promover transferências compulsórias e retirar de funções. No último dia 29 de janeiro (veja aqui), bancárias e bancários paralisaram as atividades e dialogaram com a população sobre o retrocesso deste projeto. Nesta semana, em mais uma tentativa de negociação com o banco, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), esteve representando a categoria em reunião com o BB, desta vez mediada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). O encontro aconteceu na última segunda-feira (8) tendo como pauta a suspensão do descomissionamento de caixas e informações sobre o novo processo de reestruturação do Banco do Brasil. Segundo o Sindicato do Bancários de Vitória da Conquista e Região, mais uma vez, a gestão do banco não apresentou nenhuma informação, nem se comprometeu com a suspensão do processo. Em entrevista ao site 97NEWS, Leonardo Viana, presidente da entidade esclareceu que, diante das negativas nas negociações, as funcionárias e os funcionários do BB, que compõem a base do Sindicato, eles aprovaram, pela adesão à paralisação nacional contra as reestruturações e também decretaram estado de greve até que as reivindicações sejam atendidas. “À medida que a reestruturação do banco avança, a situação para bancários e para a população vai piorando cada vez mais. O banco anunciou que mais de 5.500 funcionários aderiram ao plano de demissão, isso demonstra o quanto os trabalhadores estão pressionados para deixarem a empresa e o quanto as condições de trabalho e de atendimento à população vão ficar precarizados. Por isso, não nos resta outro caminho a não ser continuar com as mobilizações e denúncias contra esse processo de sucateamento que o Banco do Brasil vem sofrendo”, disse Viana, presidente do Sindicato.