Ministério faz pregão, mas consegue apenas 2,4% das seringas necessárias para vacinação

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O Ministério da Saúde garantiu até o momento apenas 2,4% do total de seringas e agulhas que pretende adquirir para a vacinação contra a Covid-19. Empresas que participaram de um pregão na terça-feira (29) ofertaram 7,9 milhões de seringas e agulhas, e o governo previa a compra de 331 milhões. As informações são do jornal Estadão. Com a tentativa frustrada, o Ministério da Saúde deve realizar um novo pregão. As empresas participantes reclamaram que o edital do Ministério encomendava seringas e agulhas como um só produto, e que os preços estavam abaixo dos praticados. O Ministério da Saúde informou que planeja iniciar a estratégia no país entre os dias 20 de janeiro e 10 de fevereiro. Segundo o secretário-executivo da pasta, Elcio Franco, a previsão considera três margens de datas. A reportagem do Estadão lembra que Franco deu as declarações após a Pfizer, laboratório que fabrica uma das vacinas que já vêm sendo aplicadas em outros países, informar que o Brasil exige "análises específicas" que deixam mais lento o processo para a aprovação do imunizante da empresa. No Brasil nenhum imunizante foi aprovado pela Anvisa ainda.