Sesab explica acréscimo de 12 mil casos de Covid-19 no fim de semana na Bahia

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No último fim de semana, o número de casos confirmados de coronavírus na Bahia sofreu um acréscimo de 12.073 infectados. O índice, divulgado no boletim da Secretaria de Saúde (Sesab), representa aproximadamente 20% do que o estado notificou entre o início da pandemia e sexta-feira (26). Apesar do impacto inicial que os dados causam, o secretário Fábio Vilas-Boas explicou, na manhã desta segunda-feira (29), que não houve um surto da Covid-19 nos últimos dias, mas sim uma atualização de casos que estavam represados, sem uma confirmação do município de origem. Fábio Vilas-Boas pontuou que dos 8.822 casos que entraram no boletim de sábado (27), 7.938 entraram na relação como parte da decisão da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) de limitar o prazo de validação dos municípios a 24 horas. O secretário afirmou que prefeituras de várias cidades notificavam o estado sobre um paciente com suspeita da Covid-19, mas, mesmo após semanas, não confirmavam se a pessoa realmente havia sido infectada pela doença. No domingo (28), a Sesab registrou 3.251 casos de coronavírus no estado. “Muitos municípios notificavam o sistema, mas não fechavam o caso, o que resultava em uma quantidade imensa de casos notificados que nunca eram confirmados. Nós desenvolvemos um sistema que já estávamos trabalhando há um mês que comparava a base de dados do Lacen, dos exames que tinham dado positivo, com a base de dados dos casos notificados. Limpamos grande parte desses casos", disse. Conforme apontou o secretário, o número de curados é, atualmente, superior ao de casos ativos no estado. O boletim do último domingo apontava 43.072 pessoas que se recuperaram da doença, enquanto 23.675 seguem infectadas. Outros 1.748 não resistiram e morreram em decorrência da Covid-19. Mesmo com o número de curados acima do de casos ativos, Vilas-Boas mantém o sinal de alerta ligado para alguns municípios, principalmente aqueles que flexibilizaram as atividades comerciais. As informações são do site G1.