Brumado: Desemprego e falência de empresas, essa pode ser a futura projeção do comércio local

Foto: Luciano Santos l 97NEWS

Desde quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o surto da Covid-19 como uma pandemia, o Brasil revisava o crescimento deste ano de 2,4% para 2,1%. No entanto, após Decretos de calamidade pública no país, a revisão dos cálculos da equipe econômica foi bem mais drástica: o país caminha para a estagnação e irá crescer próximo de zero, 0,02%, em 2020. Em Brumado, com o fechamento do comércio não essencial logo no início dos primeiros casos na cidade, alguns setores sentiram o 'peso', mas mesmo assim, estão conseguindo "pagar as contas" na reabertura. Só que a "saúde econômica" do município poderá ser afetada mais uma vez após uma liminar do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), no qual determina o fechamento dos estabelecimentos não essenciais por mais uma vez. Ação esta que segundos os comerciantes, poderá trazer um prejuízo ainda maior, inclusive com o fechamento de pequenas empresas e demissão de funcionários. Em uma coletiva de imprensa realizada na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Brumado, o órgão relatou que a maior parte dos comerciantes no município está trabalhando com uma margem de venda infinitamente inferior ao normal. “Eles estão trabalhando com apenas 40% do potencial. Isso praticamente permite apenas a sobrevivência do negócio, com o pagamento das despesas principais. O mínimo do mínimo”, ressaltou. De acordo com a CDL, um segundo fechamento trará prejuízos ainda maiores para a economia local. "Os comerciantes não têm mais artifícios para incrementar ou manter as vendas, bem como para honrar as despesas com folha de pagamento dos colaboradores".