Metade dos brasileiros tomaria cloroquina se contraíssem Covid-19, revela pesquisa

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A Covid-19 ainda não possui vacina e nem remédio. Em estudo por linhas de pesquisa sobre a possibilidade de uso no tratamento da doença, a cloroquina e hidroxicloroquina foi tema de levantamento do Instituto Paraná Pesquisas. Mais da metade dos brasileiros (50,4), afirmou que tomaria o medicamento caso fossem infectados pelo novo coronavírus. O questionamento foi feito a brasileiros com idade a partir dos 16 anos em todos os estados do Brasil e no Distrito Federal. O tema divide opiniões da sociedade geral e também de especialistas e pesquisadores. Os dados mostram que aqueles que não tomariam as substâncias se contraíssem a Covid-19 somam 44,7%. Entre os que não souberam responder ou não opinaram sobre o tema o índice foi de 4,9%. O protocolo do Ministério da Saúde permite que as substâncias sejam utilizadas no tratamento da Covid-19 desde os primeiros dias de sintomas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com a pasta, a orientação para prescrição a pacientes adultos de dois medicamentos associados à azitromicina: a cloroquina e o sulfato de hidroxicloroquina. A escolha do melhor tratamento para a doença pode variar de acordo com os sinais e sintomas e a fase em que o paciente se encontra, conforme o Ministério. Entre as mulheres os dados revelam empate técnico entre as que concordariam com o uso da cloroquina e as que responderam negativamente, 47,9% e 47,1% respectivamente. Enquanto entre os homens a diferença foi mais de 10%: 53,1% disseram "sim" e 42,2% "não". A resposta negativa ao uso da cloroquina no caso de infecção pelo vírus foi maior entre os mais jovens, com idade entre 16 e 24 anos. O Instituto Paraná ouviu 2.226 pessoas através de entrevista telefônica em 240 municípios entre os dias 6 e 11 de junho. Tal amostra representativa do Brasil atinge um grau de confiança de 95% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 2% para os resultados gerais.