Universidade Federal de Pelotas esclarece situação de homens que realizavam coleta de sangue em Conquista

Foto: 97NEWS

Após serem detidos na tarde da última quinta-feira (14) no bairro Bruno Barcelar em Vitória da Conquista por estarem coletando sangue da população sem o conhecimento da Secretaria de Saúde (Sesau) do município, uma faculdade federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, em nota a imprensa, esclareceu os fatos. Segundo o Centro de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas, eles coordem um estudo que irá medir a prevalência do coronavírus e avaliar a velocidade de expansão do Covid-19 no país. "Com financiamento do Ministério da Saúde, a pesquisa, aprovada pelo Comissão Nacional de Ética em Pesquisa e que segue todos os trâmites éticos correspondentes, irá estimar a proporção de pessoas com anticorpos para a Covid-19. Além disso, será analisada a evolução de casos na população brasileira, por meio de uma amostragem de participantes em 133 'cidades sentinelas', que são os maiores municípios das divisões demográficas do país, de acordo com critério do IBGE". De acordo com o estudo, a primeira fase iniciou na quinta-feira (14), se estendendo na sexta-feira (15) e sábado (16). "Com a realização de testes rápidos para o coronavírus e entrevistas com 250 participantes em cada uma das 133 cidades. Outras duas coletas como essa ocorrerão em 15 e 30 dias. As pessoas serão entrevistadas e testadas em casa, por meio de um sorteio aleatório, utilizando os setores censitários do IBGE como base, por agentes da IBOPE INTELIGÊNCIA", diz a nota. Conforme o documento, "os agentes da pesquisa coletam apenas uma gota de sangue da ponta do dedo do participante, que será analisada pelo aparelho de teste em aproximadamente 15 minutos", finaliza a nota assinada por Pedro Rodrigues Curi Hallal, Reitor da Universidade Federal de Pelotas.