Brumado: Moradores cobram visita de agentes de endemias na região do Campo Seco 2

No combate ao Aedes aegypti, o papel dos agentes de endemias é fundamental para fiscalizar e orientar a população sobre o combate ao mosquito. Na Zona Rural de Brumado, na comunidade do Campo Seco 2, os moradores reclamam da falta de assistência da secretaria de saúde. Em contato com a Redação do 97NEWS, eles alegam que a caixa d'água está sempre tampada e o tambor que armazena água também fica fechado. Cuidados simples, mas essenciais pra evitar o Aedes aegypti que transmite a Dengue, Chikungunya e o Vírus da Zica. “É o que eu mais quero, é fazer a minha parte, mas eu acredito que também os outros têm que fazer a sua parte para poder colaborar também com a gente”, relata um dos moradores. Contudo, o perigo está na comunidade, segundo os moradores, esta insuportável a quantidade de pernilongos. "Existem pessoas doente com sintomas da dengue e nada de vigilância sanitária”, comenta a moradora da localidade Tamires, que ainda alerta. "Na minha residência estão todos doentes, dentre todas as residências pelo menos 2 ou 3 membros da família estão adoecendo". 

Para os moradores, a confusão poderia ser evitada se a comunidade recebesse assistência de agentes de endemias. Esses profissionais devem orientar a população e fiscalizar as residências pra evitar a proliferação do Aedes aegypti. Esta situação preocupa os moradores já que há casos suspeitos de dengue na região. “Peço a atenção das autoridades competentes para estar olhando esse caso. Durante o decorrer do dia não tem como ficar sentada em um sofá porque esta terrível”, relata. De acordo com o último levantamento divulgado pela Vigilância Epidemiológica (Vigep), no primeiro quadrimestre, foi registrado um índice de 5.2 de infestação do mosquito vetor. 183 pessoas foram diagnosticadas com a doença. A dengue foi a responsável pelo maior número de diagnósticos na cidade: 43 pessoas testaram positivo. A Sesau informa que 94 amostras aguardando resultado laboratorial e 39 descartados. O quadro preocupa diante do registro de 07 casos com sinais de alarme, em que o paciente apresenta agravamento dos sintomas. 2 casos de Zica foram confirmados. Além diso, um caso de chikungunya, o que preocupa a secretaria de saúde diante da possibilidade de um surto de arbovirose.