Coronavírus - Clínica Mais Vida e especialista alertam para principais sintomas e cuidados

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Os coronavírus são vírus presentes em animais, incluindo camelos, gatos e morcegos e, alguns deles, em humanos, e podem causar desde resfriado comum até doenças mais graves, incluindo pneumonias, podendo levar à morte. Foi identificado um novo tipo de coronavírus na China. Pessoas consideradas suspeitas de terem a doença são aqueles com febre e/ou tosse, falta de ar, chiado no peito, que residem ou que viajaram recentemente (nos últimos 14 dias) para área de transmissão local como a China e o norte da Itália (veja aqui), ou que tiveram contato com alguém que teve a doença ou histórico de contato próximo de caso suspeito para o coronavírus. Dr. Rafael Correia, especialista em geriatria da Clínica Mais Vida, chama a atenção para o primeiro caso recentemente confirmado no Brasil, um homem de 61 anos, que mora em São Paulo, e fez viagem para a Itália entre 9 e 21 de fevereiro. Salienta que a febre pode não estar presente em alguns casos como, por exemplo, em pacientes jovens, idosos, imunossuprimidos ou que em algumas situações possam ter utilizado medicamento antitérmico. Nestas situações, a avaliação médica deve ser levada em consideração. Entre os idosos, porém, a mortalidade associada ao coronavírus se torna maior. A cada 100 pessoas infectadas com 80 anos ou mais, em torno de 15 morrem (8 naqueles entre 70 a 79 anos). O coronavírus é mais grave em idosos em razão de que com o envelhecimento surge a chamada imunossenescência – um enfraquecimento do sistema imunológico (de defesa do organismo) – e o corpo passa a ter redução na capacidade de se defender contra outros organismos (como o coronavírus). Outro motivo é que os idosos costumam ter múltiplas doenças. A presença de doenças como diabetes, hipertensão e desnutrição, assim como o mau funcionamento de coração, fígado ou rins, aumentam o risco de complicações. É importante saber que em humanos pode ser transmitido principalmente pelas gotículas respiratórias (tosse e espirros), por contato (mãos e objetos contaminados) ou ainda pelo ar, afetando principalmente pessoas com baixa imunidade. Algumas formas de se proteger são: 

- Lavar sempre as mãos com água e sabonete e evitar levar as mãos ao rosto e à boca.
- Levar sempre um frasco de álcool em gel para garantir que suas mãos sempre estejam protegidas. - Não compartilhar utensílios de uso pessoal (como toalhas, copos, talheres e travesseiros). 
- Manter hábitos saudáveis – boa alimentação, atividade física e hidratação adequada.

Dr. Rafael destaca que a OMS não recomenda que indivíduos assintomáticos (ou seja, que não têm sintomas respiratórios) na comunidade usem máscaras cirúrgicas. As máscaras são recomendadas para pessoas sintomáticas na comunidade. Portanto, ao verificar sintomas procure o médico de sua confiança. Geriatria pelo Hospital das Clínicas da UFMG – RQE 17479; Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da UFMG – RQE 17480; Médico pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia; Professor de Medicina na Faculdade Santo Agostinho. Agende sua consulta. A prevenção é a melhor forma de cuidar da sua saúde! Para maiores informações, ligue: (77) 3441-4545 / (77) 99951-4755 / (77) 99180-9496 / (77) 3441-4500 / (77) 9.9989-6868.