Brumado: 'Nem abaixo assinado resolveu', dizem moradores do Apertado do Morro cobrando melhorias para o bairro

Foto: Leitor l 97NEWS

É notório que a administração municipal vem realizando obras em várias partes de Brumado. No início do ano, a gestão municipal anunciou a aplicação de R$ 20 milhões só na infraestrutura urbana. Ao 97NEWS, o prefeito Eduardo Vasconcelos (PSB) declarou que serão aplicados R$ 7 milhões em calçamento com paralelepípedos. Além disso, mais R$ 7 milhões em pavimentação asfáltica, R$ 2 milhões em pontes e R$ 4 milhões em canais. “A nossa intenção é deixar Brumado toda pavimentada. Dando acesso aos que moram nos bairros mais distantes. Sabemos que existem muitas ruas da cidade que enfrentam dificuldades na mobilidade. Além disso, como todos já sabem, fizemos vários canais que cortam a cidade, e faremos muito mais, deixando a cidade limpa e moderna, pensando no futuro”, disse o gestor em abril deste ano. Mas parece que o benefício não é para todos, como é o caso dos moradores do bairro Apertado do Morro 2. 

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Em contato com a Redação do 97NEWS, o morador da localidade Gilberto Pinheiro, disse que mesmo com um abaixo assinado realizado pelos moradores, a prefeitura municipal ainda não atendeu os pedidos da localidade que são: pavimentação de ruas, saneamento básico e iluminação. "Este descaso já dura bastante tempo. Os principais problemas são a falta de calçamento, saneamento e iluminação. A poeira das estradas atingem as casas de pessoas que tem sérios problemas de saúde como asma e bronquite, acabam agravando ainda mais", diz Pinheiro. Ele ainda conta que a ausência de iluminação no bairro contribui para a criminalidade. "A insegurança e o medo, é algo constante nos moradores", relata. Ainda segundo o morador, a falta de saneamento, provoca doenças nas crianças. "O esgoto fica a céu aberto, e as crianças brincam na rua. Sem contar com o mau cheiro, que incomoda muito", desabafa o morador. Conforme Gilberto, mesmo com um abaixo assinado, a gestão municipal não atende os moradores. "Foi feito um abaixo assinado e entregue as autoridades competentes, no entanto, até hoje não obtivemos respostas", afirmou Pinheiro.