Brumado: Coordenadora do CAPS enaltece unidade e diz, 'conheçam o Centro de Atenção'

Foto: Huan Nunes l 97NEWS

Em funcionamento desde 2003, e há 6 anos localizado na Rua Osvaldo Cruz, centro de Brumado, o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS 1) Monsenhor Antônio Fagundes é uma referência regional. Atendendo cerca de 60 pacientes por dia, a unidade atende de 07h da manha, e segue até as 16h. Em entrevista ao 97NEWS, a coordenadora do Centro, Liliane Martins destacou que logo de início, é servido um completo café da manhã aos pacientes. "Eles chegam cedo, tomam café, banho, realiza a higiene bucal, recebem a medicação e, além disso, tem o lanche da manhã que é servido as 10h. Geralmente é uma fruta ou um suco, e ao meio dia, é servido o almoço. Em seguida, as 13h, eles descanção no dormitório e, seguem as terapias do dia. E no periodo da tarde, tem mais um lanche", ressalta Martins. Com atendimentos às segundas, quartas e quintas, a coordenadora relata que nas terças-feiras, dia reservado aos pacientes que passam pelo psiquiatra, o CAPS chega a atender cerca de 150 pessoas por dia. Segundo Liliane, uma grande novidade do Centro de Atenção, é o atendimento itinerante, que acontece na zona rural do município, que já chegou em torno de 500 pacientes cadastrados. Sendo o carro chefe do CAPS, a coordenadora fez questão de frisar os trabalhos desenvolvidos pela oficina de artesanato. "Graças a Deus, recebemos recentemente mais uma artesã. Além disso, mais uma farmacêutica que veio para somar e liberar mais controlados na nossa unidade, então aumentou a demanda e mais profissionais estão chegando", disse a coordenadora ao site. 

Foto: Huan Nunes l 97NEWS

Ainda segundo Liliane Martins a saúde mental no município tem crescido absurdamente. "De dez anos para cá, o número de casos tem aumentado em Brumado", frisou. Questionada sobre as denúncias feitas por um familiar, que através de carta relatou no qual um funcionário estaria manipulando os pacientes a realizarem serviços de limpeza, a coordenadora do CAPS fez questão de desmentir o fato. "Essa situação nunca aconteceu e nem vai acontecer no CAPS. Quem tem tem dúvidas de como funciona a unidade, ela não é fechada, estamos de portas abertas para a população, venha nos conhecer. Eu não vejo motivo para este tipo de alarde, porque eles fazem as atividades por livre e espontânea vontade, a pedido dos próprios pacientes", relata a coordenadora que ainda acrescentou que o paciente fica livre para fazer o que quiser no que envolve suas atividades. "Inclusive eu tenho uma paciente aqui que trabalhava com alimentação, e por conta do tratamento teve que sair, mas em um evento aqui da unidade, ela pediu para participar na produção dos alimentos. Quer dizer é um serviço da cozinheira, porém a paciente estava interessada em fazer, e ela saiu emocionada daqui. Então eu vou impedir este paciente de fazer o que gosta, o CAPS não é meu, nem dos funcionários, é deles. Então se ela tem capacidade de fazer, porque não?", indagou Martins. Por fim, Liliane ainda questionou, "quem se sentiu ofendido em relação há algum assunto interno da unidade, que procure a direção. Venha para o CAPS, venha conhecer nosso trabalho. Inclusive os pacientes adoram receber visitas. Então quando alguém entra aqui pela primeira vez, fica maravilhado. Porque ainda existe muito preconceito, eles acham que aqui é um lugar perigoso, e não é", esclareceu Liliane Martins, coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS 1) de Brumado.