Queda no preço dos alimentos contribui para deflação no país

Foto: Luciano Santos l 97News

O mês de setembro registrou deflação de 0,04% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). É o menor resultado desde 1998, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O principal fator que contribuiu para a deflação foi o grupo alimentação e bebidas (-0,43%). O item caiu pelo segundo mês seguido e viu a alimentação no domicílio ter queda de 0,70% nos preços. O tomate (-16,17%), a batata-inglesa (-8,42%), a cebola (-9,89%) e as frutas (-1,79%) foram registros que contribuíram para a variação negativa. No acumulado de 2019, o IPCA chegou a 2,49%. Nos últimos 12 meses, ficou em 2,89%. Essa também foi a primeira deflação desde novembro do ano passado, quando o país registrou -0,21%. Outro grupo que apresentou deflação foi a energia elétrica, que tem grande peso no item habitação e tinha aumentado 3,85% em agosto, por conta da mudança da bandeira de amarela para vermelha patamar 1, permaneceu estável em setembro. Transportes também demonstrou estabilidade, com aumento nos combustíveis de 0,12%, puxado pelas altas no óleo diesel (2,56%) e etanol (0,46%), indo em sentido contrário à ligeira queda na gasolina (0,04%).