Grupo suspeito de comprar mercadorias na internet sem fazer pagamento pode está agindo no Sul e Sudoeste da Bahia

Foto: Divulgação l Polícia Civil

Um grupo suspeito de abrir empresas e comprar mercadorias na internet, sem fazer o pagamento, é investigado pelas Polícias Civil do sul e sudoeste da Bahia. Na quarta-feira (14), a Polícia Civil de Itabuna prendeu uma carga de material cirúrgico, que foi comprada no site de uma empresa em Ilhéus. Policiais foram até o imóvel para cumprir um mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça. No local, a polícia encontrou luvas cirúrgicas, sapatos, muletas e massageador. O dono da casa foi encontrado no local e foi levado para a delegacia, onde foi ouvido e liberado. Segundo a Polícia, o grupo abre CNPJ de empresas e faz compras em sites de todo o Brasil. Na última segunda-feira (12), uma mulher foi presa na cidade de Paramirim, a 130 km de Brumado, utilizando documentos falsos, que de acordo com as investigações da 20ª Coorpin, eram utilizados para realizar compras na internet. Com a suspeita, foram apreendidos vários documentos, que ela usava para criar CNPJs e posteriormente adquirir os produtos. Conforme a Polícia, na casa da suspeira, localizada na Avenida Livramento, no bairro Mãe Izabel, foram apreendidas diversas mercadorias adquiridas fraudulentamente pela senhora Sulenita Neves da Conceição. As investigações continuam para identificar outras pessoas. No caso de Itabuna, o Delegado Humberto Matos, esclareceu que a quadrilha pode esta agindo em várias cidades. "Nós estamos sabendo que tem pessoas de Itabuna e de Ilhéus, mas também sabemos que tem 'braços' em outras cidades. Essas pessoas são organizadas, tem tarefas distintas, uns cuidam somente da parte de dar aparência legal para a empresa, outras partes ficam realizando as compras e outras escondendo as cargas", explicou o Delegado. Ainda segundo Humberto, a polícia já identificou três clínicas que compraram os materiais hospitalares. Ainda não há informações sobre se os donos das unidades de saúde sabiam que os objetos comprados eram fraudados.