Brumado: Presidente de sindicato atribui paralisação de fábrica de cimento a reforma trabalhista

Foto: Luciano Santos l 97NEWS

“O discuso que foi implantado e que foi vendido para opinião pública e para o país, principalmente para os trabalhadores, foi de que a reforma trabalhista teria que ser aprovada para gerar emprego”, lamentou o vice-prefeito e presidente do Sindicato dos mineradores de Brumado e Microrregião (Sindmineradores), Édio Pereira, ao comentar a decisão da empresa InterCement em paralisar as atividades na unidade de Brumado na manhã desta quinta-feira (1º). Segundo Édio, vindo de uma campanha do então ex-presidente Michel Temer e também adotada pelo atual Presidente Jair Bolsonaro, a Reforma Trabalhista não tem gerado empregos. "É uma mentira, é uma falacia, a reforma trabalhista não gerou empregos, pelo contrário, desempregou 13 milhões de empregados no país, e agora o fechamento de fábricas e empresas", destacou o presidente do Sindmineradores. Segundo ele, o afastamento de 23 colaboradores diretos e cerca de 30 indiretos vai gerar uma crise financeira considerável no município. "Esses pais de família vão para o [olho da rua] por conta dessas políticas econômicas e devastas que estão sendo implantadas aqui no Brasil, e só tem aumentado o desemprego", comenta. O sindicalista acrescentou ainda que repudia a ação da empresa. "Repudiamos a atitude da empresa e a política adotada pelo governo, que tá enganando o povo com discurso que a reforma vai gerar emprego, e nós estamos vendo o contrário, e quem paga com isso são os trabalhadores", afirmou Continha.