Pelo menos 20 empresas se interessam em cultivar maconha medicinal

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Pelo menos 20 empresas nacionais e estrangeiras já demonstraram interesse em cultivar maconha para fins medicinais no Brasil a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Companhias do Canadá, Estados Unidos e de Israel estão entre as mais interessadas. Também desembarcaram no País, com o mesmo interesse, representantes de empresas da Austrália, do Uruguai e da Europa. A diferença dessas últimas é que elas pretendem investir por meio de parceiros locais. O argumento utilizado pela Anvisa é de que, por sigilo, não pode dar informações que possibilitem a identificação dos potenciais investidores. Isso porque a agência não cuida de questões de mercado, apenas orienta como deve ocorrer o processo de legalização dessas empresas, a partir do momento em que o cultivo for liberado no Brasil, possivelmente a partir de 2020. Apesar de a Anvisa colocar o tema em consulta, a liberação do plantio de maconha enfrenta resistência dentro do próprio governo. A reação é capitaneada pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra, que trabalha para que, ao fim da consulta pública, o tema seja enterrado.