Mercado Municipal de Brumado é retrato da insegurança e do abandono

Foto: Luciano Santos l 97NEWS

Um dos mais tradicionais endereços do comércio de Brumado, o Mercado Municipal, localizado no coração da cidade, entre a rua Virgílio Costa Ataíde e a Avenida Centenário, vem enfrentando graves problemas com a falta de estrutura. Há pelo menos 20 anos os comerciantes reclamam do abandono por parte do poder público. Isso porque, durante esse tempo, pouco se investiu em melhorias, ao menos na estrutura. Os comerciantes contam que o problema é antigo e ao longo de algumas gestões, não houve mais um controle e nem o suporte esperado pela Prefeitura de Brumado. A situação atual é de abandono. Banheiros destruídos, a fiação elétrica antiga, insegurança. Mas estes são apenas alguns dos problemas. O fato de não haver uma quantidade maior de Guardas Municipais no mercado pode ser um dos principais motivos para a insegurança. Há cerca de 15 dias, dois meliantes arrombaram o Mercado, durante a madrugada, e danificaram freezeres a fim de roubar as carnes que estavam armazenadas no local. O coordenador Manoel Gonçalves Neto, popular Manoel Patinha, disse que a coordenação colocou cerca elétrica e grades em toda extensão do mercado a fim de prevenir esse tipo de delito. O que não resolveu a situação. 

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Gonçalves informou que já levou várias reivindicações à Administração Municipal e conversou pessoalmente com o Secretário Municipal de Administração, João Nolasco. Segundo ele, ambos estão discutindo a possibilidade de instalação de mais uma guarita no mercado. Com a obra, mais guardas atuariam no local durante à noite com o objetivo de reforçar a segurança. No entanto, a prioridade agora, segundo ele, é a manutenção dos banheiros. “O projeto de reforma e ampliação do Mercado Municipal é grande, mas maior ainda é a nossa expectativa pra que tudo isso aconteça. Enquanto não chega a obra grande, vamos fazendo as pequenas”, declarou. Mas o problema maior enfrentado pela maioria dos permissionários é com relação aos constantes furtos. “Acho que todo mundo que está aqui hoje já foi roubado. Várias pessoas que tocavam outros tipos de comércio não aguentaram essa situação”, comentou um dos comerciantes, que preferiu não se identificar.

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