Brumado: 'Faltam materiais básicos' dizem servidores do Samu 192; Sesau e coordenação da unidade dizem que situação já foi controlada

Foto: Luciano Santos l 97NEWS

"Falta itens básicos" dizem servidores do Samu em Brumado. Segundo eles, o estoque de papel higiênico é insuficiente, além disso, o material para combate a bactérias, estão deixando eles em uma situação precária. Em entrevista a imprensa, o Secretário de Saúde, Cláudio Feres, disse que a redução no fornecimento de material para limpeza faz parte de um controle  rígido e racional. “Isso eu fiz, não só no Samu, mas em todas as unidades do município, porque identificamos em visitas de auditoria interna, um consumo muito elevado de materiais de uso diário”. Já para a coordenadora do Samu, a enfermeira Regina Coqueiro, a situação é controversa. "Nós tivemos um problema com material de limpeza, mas isso se deve a questões de licitação. E hoje o material é fornecido pelo almoxarifado da prefeitura. Então todo material gasto é planejado antes", afirma Coqueiro. Segundo o denunciante, a situação é tão precária que a própria equipe se reuniu em uma vaquinha para compra de materiais de uso pessoal, como sabonetes e papel higiênico. Já a enfermeira Regina diz desconhecer o fato. "Agente tem o pessoal do administrativo que é tudo controlado, então quando o material não vai dar, nós realizamos um pedido extra", completou. O Secretário de Saúde também relatou que o controle visa manter a economia no serviço público. “Se eu não fizer essas pequenas economias, eu não consigo ampliar o serviço, que é o que a gente vem fazendo ao longo desses anos no município de Brumado”, destacou. A coordenadora desabafou ainda dizendo que não entendeu, porque questões como estas que podem ser resolvidas internamente, sejam colocadas à público. "Faltou um pouco de jogo de cintura da equipe em sentar com a coordenação para se explicar". Conforma Regina, as arestas tem que ser resolvidas dentro do próprio Samu. "A população conhece o nosso trabalho, o Samu é regional, já são 10 anos de trabalho que é feito com muito amor por todos eles", colocou Coqueiro. Ela ainda completou dizendo, "as portas da coordenação estão e, sempre estarão abertas à eles, como todos já sabem. E não vou deixar a política influenciar no nosso Samu", disse ao 97NEWS, a enfermeira.