Bahia: Energia movida a vento vai gerar 24 mil empregos até 2023

Foto: Daniel Simurro | 97NEWS

Até 2023, a energia eólica produzida na Bahia deverá gerar mais de 24 mil empregos diretos e indiretos nas cidades onde os parques eólicos estão e serão instalados. A implantação dessas estruturas termina por gerar inúmeros benefícios diretos e indiretos para as comunidades, a exemplo da regularização dos títulos de terra, o pagamento de arrendamento para agricultores, construção de poços, entre outros. Dados da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) demonstram que as contratações surgem em todas as etapas, desde o desenvolvimento de projeto, manufatura, construção e montagem, operação e manutenção e ensino e pesquisa. O estudo também aponta que existem carreiras para todos os graus de formação, desde profissionais com ensino médio e fundamental até engenheiros com especializações no trabalho em altitudes. Os municípios que mais têm investimentos provenientes de parques eólicos são Sento Sé, com 25 usinas; Caetité (21 usinas), Morro do Chapéu (16); Campo Formoso (13) e Gentil do Ouro (11). Atualmente, o Estado conta com 138 parques em 12 municípios. Cada megawatt produzido são gerados 15 empregos diretos e indiretos por ano. Cerca de 50% desses empregos dizem respeito ao processo de construção e montagem desses parques, fato que congrega profissões dos mais variados níveis. Até 2023 a perspectiva é a de que sejam criados mais 91 parques eólicos na Bahia. As empresas que mais investem no estado são a Renova, com quase 7 bilhões em investimento em 93 parques, seguida da ENEL, com a metade deste valor, cerca de 3,6 bilhões, com 29 parques. Depois a CER, com 18 parques, GPEXPAN e ENGIE com 11 parques.  Todas as empresas aceitam currículos em seus sites. No Brasil, a fonte eólica é responsável por cerca de 10% de toda a geração de energia produzida. A cidade de Caetité conseguiu gerar 8.109 postos de trabalho ao longo da implantação dos parques eólicos.