‘A demora do Projeto de Esgotamento Sanitário de Brumado se deu porque se priorizou a segurança hídrica da população’, informou diretor de operações da Embasa

O diretor de operações da Embasa, José Ubiratan Cardoso explicou detalhes do projeto (Foto: Luciano Santos | 97NEWS)

Com baixa presença popular e com a presença de vários políticos e representantes partidários, a grande maioria aliados ao governo do estado, foi realizada por parte da Embasa, no final da tarde desta terça-feira no auditório do CEEP,  a Consulta Pública para as explicações sobre o Projeto de Saneamento Básico de Brumado, na qual também iriam ser colhidas sugestões da população. A equipe do 97NEWS esteve presente ao evento e entrevistou o representante da Embasa, o diretor de operações José Ubiratan Cardoso, o qual, primeiramente explicou que “o objetivo principal da audiência foi a apresentação e a explicação dos detalhes do projeto, o qual foi concluído recentemente”. 

Como era de se esperar, a audiência teve uma fraca presença popular (Foto: Luciano Santos | 97NEWS)

Ele ainda informou que “o projeto está orçado na casa dos R$ 80 milhões e irá dar cobertura total à cidade de Brumado, sendo que o orçamento será fechado até abril e a licitação deverá ocorrer no mês de maio” e continuou explanando que “a Embasa vem investindo muito em saneamento básico na Bahia, mas no caso de Brumado, como a questão do abastecimento humano foi elencado como prioridade, o investimento teve um foco na segurança hídrica que foi a construção da Barragem de Cristalândia”. Questionado porque da demora do projeto, já que a solicitação da urgência do projeto foi feita no ano de 2005 pela prefeitura municipal, ele respondeu que “foi como eu disse, se priorizou o atendimento humano, mas a burocracia também acabou postergando, pois foi feita uma tentativa de captação de recursos por meio do PAC, a qual não teve sucesso. Agora o governo do estado já separou R$ 30 milhões para iniciar o projeto, realmente houve a demora, mas estamos dentro do nosso cronograma, além do que a prioridade foi garantir o abastecimento da população” e complementou dizendo que “estamos em tratativas com a administração municipal há mais de dois anos, então, não se justificam quaisquer argumentações de que a Embasa não está fazendo a sua parte de forma correta, pois, de forma alguma, poderíamos ter assumido duas obras vultosas ao mesmo tempo”. A obra abrangeria cerca de 250km de redes coletoras, não somente na sede do município, como também na Vila Presidente Vargas além de 07 estações elevatórias e a previsão para o início das mesmas seria para o mês de julho.