BA-148: Cabeceira de ponte entre Brumado e Livramento tem novo buraco e requer atenção de motoristas

A sinalização de parte da via foi improvisada com galhos e papelão (Foto: 97NEWS)

A ponte que corta a BA-148 na comunidade de Caiçara da Barra, em Dom Basílio, foi interditada parcialmente mais uma vez pelos próprios moradores da localidade, após um buraco reaparecer na via. A ponte é uma das ligações entre os municípios de Brumado, Dom Basílio a Livramento de Nossa Senhora e Chapada Diamantina. O local foi sinalizado com um galho de árvore e um papelão no último final de semana, -- sinalização inadequada -- depois que um buraco surgiu em uma das cabeceiras da ponte. Os problemas surgiram após os dias de chuva que atingiram a região. A preocupação dos moradores é com período noturno, segundo eles, com a sinalização precária no local, acidentes podem acontecer. A foto registrada e enviada à redação do 97NEWS, revela a preocupação dos moradores que improvisaram uma sinalização para que veículos não desabem no buraco. “Todos os dias faço este trajeto de Brumado a Livramento e estou muito preocupado. Esse buraco na pista aumentou com as chuvas. Se não tomar providências, acho que pode piorar”, declarou o vendedor Anderson Costa ao 97NEWS. Essa não é a primeira vez que a cabeceira da ponte sobre o Rio São João sede, em janeiro de 2016, a nossa equipe registrou a abertura desse mesmo buraco após as fortes chuvas que caíram na região sudoeste. 

Em 2016 essa mesma situação foi registrada pela equipe do 97NEWS na mesma ponte (Foto: 97NEWS)

Após vários dias com parte da via interditada, a prefeitura de Dom Basílio realizou o conserto da cabeceira, mas o problema voltou a se repetir em dezembro de 2016, quando mais uma vez a cabeceira voltou a ceder, deixando a via mais uma vez interditada por vários dias. Nesse último caso, uma empresa terceirizada pela Superintendência de Infraestrutura de Transportes da Bahia (SIT) realizou o reparo na rodovia. Moradores dizem que para passar sobre o local, um cuidado a mais é exigido de motoristas e motociclista. A insegurança trazida pelo medo da estrutura ceder com o peso dos veículos é inevitável. De acordo com o aposentado Raimundo Nonato, de 67 anos, que mora nas proximidades da ponte, o problema se agravou após uma barragem próximo ao local verter. "A prefeitura já mexeu nessa ponte duas vezes, mas eles fazem trabalhos pequenos utilizando terra, que é levada com a primeira chuva. Para resolver o problema deveriam fazer um trabalho definitivo. Ficaria melhor e mais barato", sugere o aposentado.