Vítimas de novo golpe em Brumado irão buscar apoio da OAB

As vítimas do golpe irão buscar apoio da OAB para tentar ressarcir os prejuízos (Foto: Luciano Santos | 97NEWS)

Golpistas são cada vez mais comuns nos dias de hoje, ainda mais com o advento da tecnologia que fez com que a criatividade das mentes criminosas pudesse criar os mais variados golpes a fim de enganar os incautos. Em Brumado que já tem um rico histórico nesse sentido, desde o golpe da “festa do avião” em 1998. De lá para cá vários golpes foram aplicados na cidade, e, mais um surgiu, o qual, a princípio, não teve precedentes na cidade. Segundo informações colhidas pelo 97NEWS, o novo golpe teve cerca de 100 vítimas, dando um prejuízo de milhares de reais. O golpe que, segundo várias vítimas que entraram em contato com a nossa redação, tinha até escritório montado, se consistia em fazer ações na justiça contra a Coelba e o Estado da Bahia, numa suposta cobrança indevida de ICMS, que era explicada como inconstitucional. Uma advogada estava à frente das negociações que previam ganhos em média de cerca de R$ 5 mil para cada pessoa. Outra ação também era proposta, desta feita buscando receber supostos resíduos do FGTS. Ainda não existem números exatos, mas um grande número de pessoas buscou o escritório da “empresa”, que foi montado em junho no centro da cidade e funcionou até o mês de setembro, onde foi misteriosamente fechado. As vítimas desconfiadas começaram a desconfiar e novas informações deram conta que as procurações tinham prazo de 3 meses e não foi dada entrada na justiça, ou seja, em 3 meses prescreveram. Agora, conscientes de que foram lesadas, as vítimas estão buscando a OAB de Brumado que deverá reunir o seu conselho de ética ainda essa semana para dar um parecer sobre o caso. Vale ressaltar que, segundo afirmações passadas pelos clientes, a advogada que estava responsável pelas negociações não é de Brumado e sim de Jacaraci e inscrita na OAB de Vitória da Conquista. Tentamos contatos com por meio do número do escritório que foi divulgado, mas não ninguém atendeu.