Prazer inconsequente: consumo de viagra entre jovens brumadenses vem aumentando consideravelmente

Segundo fontes ouvidas o consumo de estimulantes sexuais entre os jovens brumadenses teve um alto crescimento nos últimos anos (Fotocomposição: 97NEWS)

Após o episódio recente ocorrido no município vizinho de Livramento de Nossa Senhora, onde um jovem de 26 anos, após ter feito uso de um estimulante sexual, o popular Viagra, acabou fraturando o seu órgão genital durante a cópula com sua namorada, tendo passado por uma primeira cirurgia de reconstituição das veias que custou R$ 06 mil, tendo ainda que ser realizado um novo procedimento ainda mais complexo no valor de R$ 40 mil, fez com qie os questionamentos sobre o uso indiscriminado deste medicamento para a disfunção erétil entre os jovens aumentasssem de forma considerável. Diante disso, o 97NEWS ouviu vários donos e funcionários de farmácias em Brumado, os quais pediram para não serem identificados, mas relataram que o consumo de estimulantes sexuais entre os jovens brumadenses aumentou de forma considerável nos últimos anos. “Tem jovem que compra logo 3 caixas para serem consumidas num único final de semana”, disse um deles. O perigo segundo um farmacêutico que também pediu reserva de identidade é que muitos fazem uso conjunto de bebidas alcoólicas e até de drogas, o que é um grande perigo, pois pode causar uma série de problemas de saúde, não pelo uso do medicamento, mas pela mistura com outras drogas. “Existem casos que o exagero pode levar até a morte, então, é bom sempre se ter um acompanhamento médico e se evitar o consumo conjunto com bebidas de alto teor etílico e com drogas, pois os riscos aumentam sensivelmente”, afirmou. Seja por isso, seja pela possibilidade da fratura genital, o alerta está sendo feito, pois o prazer inconsequente pode ter um custo alto, como o do jovem livramentense, que está internado em Salvador esperando que a família e amigos arrecadem o dinheiro para que ele possa fazer a cirurgia reparadora do órgão. Vale ressaltar que os dados não são oficiais, mas os indícios apontam nesse sentido, o que são reflexos de uma geração cada vez mais hedonista.