Brumado: Mãe pede ajuda para o tratamento do filho de 2 anos que tem autismo

Foto: 97NEWS

A dona de casa Joice Daniele, 21 anos, luta para conseguir medicamentos e tratamento médico para o filho Samuel Silva Oliveira, de 2 anos e cinco meses, diagnosticado com autismo, síndrome que afeta a interação social e o comportamento. Moradora do Bairro Baraúnas, em Brumado, ela diz que não tem condição de pagar pela medicação e terapia, pois a família sobrevive com o que o marido recebe, trabalhando como ajudante de padeiro. “Eu não estou conseguindo uma fonoaudióloga, psicóloga para acompanhar o caso dele. Não sei mais o que eu faço”, desabafou Joice. Sem acompanhamento especializado, a mãe teme que o filho se isole. “Ele poderá não ter contato com outras crianças. Ele é nervoso”, relatou Daniele. No mundo social em que vivemos, comunicar-se é fundamental. Daí o sofrimento do autista, que tem um déficit na capacidade de comunicação. A palavra “autismo” deriva do grego autos, que significa “voltar para si mesmo”. Dizem que a pessoa com o problema vive em um mundo só seu e não consegue se comunicar com quem está fora de sua realidade. Muitas vezes é essa incapacidade de ser compreendido que desencadeia crises de estresse e comportamentos estereotipados, como ter uma crise de choro ou se morder. O caso de Samuel, deve ser tratado com carinho pela comunidade brumadense, a família precisa de ajuda para comprar a medicação que custa caro e, os exames de sangue que ficam no valor de R$ 881, -- isso em uma só exame. A mãe conta que a família não tem condições de comprar a medicação e realizar alguns exames que ainda são muitos complexos e, não são feitos em Brumado. "Aqui em Brumado não tem terapia ocupacional, não sei o que vou fazer, meu filho precisa de atenção, mas infelizmente minha família não tem condições de pagar tudo", relata.

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A mãe ainda relata que a criança estava na creche, mas quando foi diagnosticado com autismo, teve que se afastar, mas a médica que atendeu Samuel no PSF já passou um relatório, onde será encaminhado para a creche Natanael Ribeiro, localizada no mesmo bairro, para que o mesmo seja acompanhado por um monitor. "A escola já dispõe de monitor, vou encaminhar o laudo médico para que ele possa ser acompanhado no período em que ele estiver na creche". Ainda em choque com o diagnóstico, Joice detalha que sua maior batalha agora será poder comprar a medicação e pagar por consultas que o Sistema Único de Saúde (SUS) não cobre. "Samuel precisará passar por especialistas como: fonoaudiólogo, psicólogo, terapia ocupacional, além de outros exames, que o SUS não atende e, por isso que vim a público pedir a população brumadense para nos ajudar", desabafou a dona de casa. De acordo com especialistas, pesquisas recentes apontam que a cada 100 crianças, uma pode ter autismo, que se manifesta até os três anos de idade. Para os especialistas, é necessário que o autista continue se relacionando socialmente. O autismo não tem cura, o paciente passa por um processo de readaptação. A partir do momento que ele começa a se readaptar com a família e amigos, isso contribui para o desenvolvimento da pessoa. Para estimular esse convívio social, os especialistas aconselham que a criança deve ser incentivada a estudar, o que propicia interação com outras pessoas. A medida evita que o autista se isole na realidade que cria em sua mente. Para ajudar o pequeno Samuel Silva, basta ligar para sua mãe no telefone (77) 99908-4204, ou dirigir-se até a casa dele que fica localizada na Rua Corina Ataíde, 86, Bairro Baraúnas.