Eleições 2018: Após auditoria Justiça Eleitoral descarta fraude em urnas eletrônicas

Foto: Luciano Santos l 97NEWS

As auditorias de urnas eletrônicas realizadas em cinco estados na semana passada, depois de queixas de eleitores, concluíram que não havia indícios de fraude na votação realizada no primeiro turno. Em relatórios, a Justiça Eleitoral afirmou que as urnas estavam "em perfeitas condições de uso e funcionamento", e que "não houve nenhum indício de fraude ou defeitos". Elas atenderam a pedidos de eleitores e do PSL, partido do presidenciável Jair Bolsonaro, que se queixaram de que a foto do candidato não aparecia na urna, ou que a votação fora encerrada sem que fosse pressionada a tecla "confirma". No total, foram auditadas 21 urnas, em procedimentos acompanhados pelo MPE (Ministério Público Eleitoral), OAB, partidos políticos e peritos da Polícia Federal e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), abertos ao público. Os auditores verificaram os lacres das urnas, a integridade dos softwares e sistemas usados nos equipamentos, e, em alguns casos, repetiram a votação feita no dia do primeiro turno, para fazer a conferência dos votos registrados. A despeito dos relatórios finais, que foram categóricos em descartar fraudes, os peritos que acompanharam os testes ainda preparam laudos de auditoria, que não ficaram prontos. No Paraná, onde foi realizada a maior auditoria, com a presença de técnicos do TSE, o perito indicado pelo PSL iria apresentar o documento nesta semana. Uma sessão pública será agendada para a apreciação dos laudos.