Falta de consciência, imprudências e imperícias lideram os riscos de acidentes na construção civil em Brumado

Flagrantes da falta do uso dos equipamentos de segurança individuais não são difíceis de serem observados em Brumado (Foto: Luciano Santos | 97NEWS)

Com o avanço da construção civil em Brumado ficaram ainda mais evidentes os riscos que estão sujeitos os trabalhadores do setor, os quais, em muitas situações, não utilizam os EPIs – Equipamentos de Proteção Individual. É comum ainda se visualizar operários nestas condições, tanto que alguns acidentes vêm ocorrendo, sendo que alguns deles têm vítimas fatais. Em contato com o professor Jorge Malaquias, que é gestor de segurança, saúde e meio ambiente, ele abordou alguns aspectos importantes que mostram que ainda existem muitos avanços a se conquistar para o setor. Segundo ela a inobservância da NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (118.000-2), que estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção, ainda é um desafio a ser superado. Ele citou que a falta de EPIs; EPC – Equipamento de Proteção Coletiva; a imprudência; a imperícia que são compostas pelos “quebra-galhos”, ou seja, as populares gambiarras e a falta de técnicos de segurança de trabalho nas obras; são as principais causadoras dos acidentes. Ele abordou também que as grandes empresas observam criteriosamente a CLT, com técnicos de segurança do trabalho atuando firmemente, mas, as pequenas e médias ainda deixam a desejar nesse aspecto, mostrando ainda uma falta de consciência. Ele citou que somente por meio de uma profunda mudança de mentalidade é que esse quadro, ainda preocupante, poderá ser revertido.