Notícia sobre descoberta de minérios causam alvoroço e certa desconfiança na Região Sudoeste

Foto: Luciano Santos l 97NEWS

Toda a comunidade regional vai tomando conhecimento da suposta descoberta de uma enorme reserva de minérios que estaria localizada no subsolo da região sudoeste, cuja dimensão abrange 32 municípios. As matérias veiculadas nos blogs regionais, se limitam a informar que o achado se deve à anos de pesquisas de um geólogo de nome Carlos Cavalcante. Apesar da foto publicada, não há informações concretas sobre o autor da descoberta. Seria de João Carlos de Castro Cavalcanti? Aquele nascido em Caculé, que é um geólogo e empresário reconhecido pela descoberta de jazidas em Serra do Ramalho e ferrífera em Caetité, no estado da Bahia? Há quem duvide de tal descoberta, ou pelo menos da proporção de uma suposta província mineral anunciada por um deputado federal (José Rocha). Os motivos da desconfiança, vão desde análises técnicas de profissionais da área, passando pelo fato de ter isso vindo à tona através de um candidato em vésperas de eleições e a ausência de tais dados na grande mídia brasileira, afinal, uma província mineral com cerca de 12 mil km2, rica em minério de ferro, manganês, cobre, zinco, bauxita, grafeno e fosfato, entre outros, mereceria ser tratada de forma abrangente, proporcional ao feito. Apesar de ainda não ser notícia nos principais veículos de comunicação do Brasil e do mundo, a descoberta, segundo os sites que a replicaram,  teria sido oficialmente comunicada ao Presidente da República, Michel Temer, durante uma audiência na última segunda-feira (13), com a participação do Deputado Federal José Rocha (PR), do Prefeito de Caetité, Aldo Gondim, e do geólogo pai do achado.  

Mapa divulgado sobre as possíveis da nova província mineral (Foto: Reprodução)

As dúvidas se multiplicam com a informação de que as pesquisas mostraram ao estudioso que a nova província mineral é maior que a de Carajás, no Pará, e se estende por mais de 32 municípios, entre eles, Caetité, Brumado, Paramirim, Igaporã, Ibipitanga, Macaúbas, Lagoa Real, Matina, Riacho de Santana e Tanque Novo. Longe de ousar desmentir fato tão almejado por todos moradores da nossa região, na qual habitam famílias de origem humilde, que anseiam por melhores condições de vida, especialmente no que diz respeito a campos de trabalho, oportunidades de renda. O que aqui questionamos é a forma um tanto estranha de se propagar uma notícia de tamanha envergadura, sendo que, em tempos de "Ffake News", o correto seria um pronunciamento oficial, uma vez que o Presidente da República teria recebido todas as explicações referentes a descoberta. Estamos averiguando se procede a informação ventilada de que Michel Temer determinou ao Ministério das Minas e Energia a análise imediata dos estudos, para que sejam tomadas as providências necessárias ao início da exploração mineral na região. Torcendo para que tudo isso seja fato concreto.

Produção de minério de ferro em Carajás, no Pará (Foto: Reprodução)