As doenças que os seus olhos revelam; saiba as patologias que sua íris denuncia

Foto: Luciano Santos l 97NEWS

Na medicina natural, acredita-se que a íris pode revelar desiquilíbrios silenciosos e fraquezas emocionais que mais nenhum método consegue detectar. Fomos saber mais sobre esta técnica que avalia corpo, mente e emoções. Os olhos não são apenas o espelho da alma, mas também do corpo. Esta é a convicção do especialista em medicina natural, que recorrem à observação da íris para identificar desequilíbrios físicos e psíquicos. Muitos fazem o tratamento com o objetivo de ajudar a tratar doenças, assim como o de prevenir e manter uma vida saudável. Em entrevista ao 97NEWS, o terapeuta, Jaime Chaves dos Santos, a íris revela o nosso estado metabólico, nutricional, hormonal, imunológico, nervoso, psíquico e emocional. Um método preventivo que vai para além da prevenção. O objetivo principal da microsemiótica oftálmica, nome que designa o exame que analisa a íris, também conhecido por exame iridológico, é a prevenção. Detetar desequilíbrios que estão na origem de diversas doenças, antes delas se manifestarem no organismo, através de determinadas marcas na íris. Segundo o iridologista, através do sistema nervoso central, qualquer alteração que os órgãos sofram, será refletida na íris. "Esta técnica pode também ter um papel terapêutico, já que, permite identificar melhor as causas dos desequilíbrios que fornecem informações fundamentais para definir o tratamento mais adequado", relata Jaime. Ainda segundo o especialista, este exame é recomendado tanto a pessoas saudáveis, uma vez que as ajudará na prevenção, como a doentes com patologias específicas, indica Jaime Chaves. "Problemas do sistema digestivo como intolerâncias alimentares, gastrites e obstipação, distúrbios do sono e do foro psíquico como a depressão, a ansiedade e doenças crónicas como a diabetes são alguns dos distúrbios e patologias mais comuns, que podem ser tratados com a ajuda desta técnica", refere Jaime. 

A observação das íris, conhecer as condições do organismo de uma pessoa (Foto: Reprodução )

A análise da íris é vista, pela medicina natural, como a ciência que estuda a relação que existe entre as diferentes marcas observadas na íris e as alterações que ocorrem no nosso organismo, objetivando uma avaliação geral do estado de saúde. Ao identificar determinadas alterações, o iridologista consegue traçar o estado de saúde física, mas também emocional e psíquica. A análise da íris permite ainda identificar deficiências nutricionais e de oligoelementos que causam pré-disposição para o aparecimento de patologias, que podem ser corrigidas antes que se desenvolvam. "Através da íris, é possível analisar os traumas que poderão ter tido origem no tempo gestacional. Uma avaliação bastante útil nos casos de ansiedade, ataques de pânico e medos", refere o iridologista ao 97NEWS. Ao questiona-lo sobre a medicina tradicional e a iridologia, que continua a não ser reconhecida pela medicina convencional, devido a nenhum estudo com validação científica comprovar a sua eficácia, Jaime foi cauteloso e comentou, "antes de tudo, é preciso esclarecer que o exame iridológico não deteta doenças, mas sim, informações essenciais para o tratamento de patologias, assim como para a prevenção e manutenção de uma vida saudável", ressalva. Na consulta, são avaliadas ambas as íris, com o auxílio de uma lupa ou através de fotografia. Estas fotografias são tiradas com adaptadores próprios e analisadas posteriormente com um software específico. A recolha da fotografia no software permite guardar o histórico do paciente para ir comparando a sua evolução, ao longo do tempo. De acordo com Jaime Chaves, quatro sinais podem dar o alarme que os olhos denunciam os desequilíbrios que a sua íris pode revelar. A primeira é a coloração amarela, segundo Jaime, uma íris amarelada revela um organismo bastante intoxicado e falta de energia. A acumulação de toxinas gera má oxigenação e dificuldade de eliminação, causando uma baixa vitalidade. A segunda, apresenta contorno branco que indica acumulação de sais inorgânicos e colesterol no organismo. A terceira é uma lacuna às 18 horas (imagine que o olho é um relógio, a lacuna é visível, na zona da íris, onde se visualizariam as 18 horas), que é causada pela pré-disposição diabética e o quarto sintoam, são manchas acastanhadas, que indicam fraqueza tecidual em determinadas áreas do organismo, devido à acumulação de toxinas.