Brumado: Guarda Municipal afirma estar sendo perseguido; direção nega e diz ‘ele é que tem um histórico muito complicado’

Segundo o denunciante devido aos seus pés inchados ele não pode usar o coturno (Foto: 97NEWS Conteúdo)

Uma denúncia apresentada ao 97NEWS feita por um guarda municipal lotado no município de Brumado começa a se transformar numa polêmica, já que o mesmo afirma estar sendo perseguido, enquanto a direção do órgão nega as acusações. O autor da denúncia é o GCM Ivanilson dos Santos Muniz (32) que relatou que “estou com meus 2 pés muito inchados, tanto que fui à UBS do Olhos d´Água e fui informado que meu caso era sério e, por isso, me mandaram para o Hospital, chegando lá a médica me atendeu e me passou um remédio, mas se recusou a me dar um atestado médico”. Ele ainda narrou que “busquei o apoio da GCM, mas não há diálogo, então, diante disso eu posso afirmar que está existindo uma grande perseguição, tanto que vou entrar com representação no Ministério Público para que essa minha situação seja resolvida, porque está provado que não posso usar coturno por causa do inchaço nos pés, mas eles me responderam que, por isso, não posso trabalhar no meio de gente e me mandaram para um local isolado”.

O diretor da GCM de Brumado, Jussimar Santos deu a sua versão (Foto: Luciano Santos | 97NEWS)

Visando buscar esclarecer a situação, ouvimos o diretor da GCM, Jussimar Santos, o qual, logo de início expressou que “infelizmente esse guarda tem um histórico muito complicado, tanto que temos relatórios e relatórios para provar isso. Ele foi para uma empresa de segurança privada e acabou sendo mandado embora, pois criou vários empecilhos”. Ele ainda argumentou que “como ele tem esse problema permanente de inchaço nos pés, o que é comprovado por um relatório médico, nós reconhecemos isso, mas como ele não poderia usar o coturno enviamos ele para fazer a segurança no Ginásio de Esportes no período noturno, mas mesmo assim continuou dando muito trabalho, e, agora, inventou a história de uma prova que tinha que fazer e vem faltando muito no trabalho, ainda que acabamos comprovando que ele estava indo para casa e não fazer a prova que falou”. E finalizou de forma mais rígida ao dizer que “sabemos que ele tem o amparo da lei, mas não pode usar isso para não trabalhar, então, agora diante do agravamento desta situação teremos que abrir um processo administrativo contra ele”.