Paróquias de todo Brasil se unem em oração pela vida e contra o aborto; paróquia do Bom Jesus em Brumado participou do ato

As badaladas do sino chamaram a atenção dos brumadenses no meio da tarde (Foto: Luciano Santos l 97NEWS)

Três horas da tarde. Um horário que tem grande significado para os cristãos. Foi as três da tarde que tudo foi consumado e Jesus, morreu crucificado. Também foi às três da tarde de quinta-feira (2) que uma grande mobilização da Igreja Católica chamou a atenção dos brumadenses. No Brasil, sinos de inúmeras paróquias do país convidaram todos a se posicionarem contra o aborto e rezar a favor da vida. Em Brumado não foi diferente, às 15h desta quinta, o sino da Igreja Matriz repicou em favor da vida e contra o aborto. A campanha realizada por arquidioceses e dioceses de várias partes do Brasil, serviu para demonstrar o posicionamento da Igreja contra a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) de nº 442/2017, que propõe a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. O sino da Igreja Matriz ressoou por vida nas paróquias de Brumado. A campanha pede também que fiéis se unam em oração pela vida e contra o aborto. Ainda em Brumado, teve orações na Matriz, em capelas dos bairros e nas comunidades rurais. Nas redes sociais, o presidente do Regional Nordeste 3 da CNBB, Dom João Carlos Petrini, comentou sobre a posição da Igreja no Brasil em relação ao aborto. “O respeito à vida e à dignidade das mulheres deve ser promovido, para superar a violência e a discriminação por elas sofridas”. O bispo lembrou ainda que, “urge combater as causas do aborto, através da implementação e do aprimoramento de políticas públicas que atendam eficazmente as mulheres, nos campos da saúde, segurança, educação sexual, entre outros, especialmente nas localidades mais pobres do Brasil”. A Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB também já reafirmou em nota a posição firme e clara da Igreja. “Em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural”, condenando assim, “todas e quaisquer iniciativas que pretendam legalizar o aborto no Brasil”. Uma audiência pública nesta sexta-feira (3), e na próxima segunda-feira (6), vai debater a ADPF 442 no STF.