Vitória da Conquista: Clientes reclamam de encomendas extraviadas pelas agências dos Correios

Foto: Luciano Santos l 97NEWS

O cartão não veio, a conta de telefone foi parar em outro endereço, a encomenda não foi entregue porque não havia ninguém em casa ou foi extraviada. Essas são algumas das reclamações sobre o serviço dos Correios - empresa responsável por fazer 8,3 bilhões de objetos chegarem por ano às mãos dos brasileiros, mas que nos últimos tempos sofre com problemas nas entregas. O que parece um trâmite normal para objetos postados nos Correios é, na verdade, uma sequência de transtornos causados a um cliente de Vitória da Conquista, a 131 km de Brumado, que deixou de fechar negócio de venda de veículo devido à uma falha operacional dos Correios. Na verdade, por se tratar de encomenda Sedex 12, enviada de Salvador para Vitória da Conquista, a entrega deveria ter sido efetuada último dia 13, o que ainda não aconteceu. "Vamos pedir uma indenização, pois o carro já estava vendido, mas por causa do documento extraviados pelos Correios o comprador desistiu", lamentou o cliente. Segundo o dono da loja de veículos, na pagina de rastreamento dos Correios, nenhuma resposta que atenda ao destinatário. "Como não chegou no dia 13 deste mês fizemos uma reclamação no 0800 dos Correios. Ligamos e ninguém soube informar nada. O documento simplesmente sumiu", informa o cliente. "Ao ir à agência dos Correios buscar qualquer informação eles reiteraram dizendo que não podia fazer nada. Ou seja, o documento sumiu e ninguém sabe onde está", continuou. "Tive que registrar um boletim de ocorrência porque o documento sumiu e a gente não sabe onde foi parar". Um pesquisa revelou que, os órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, têm recebido um grande volume de reclamações devido a encomendas extraviadas nos Correios. Outros canais na internet também registraram no ano passado aumento de queixas sobre o sumiço de produtos. O site Reclame Aqui, por exemplo, registrou 28% mais reclamações no ano passado em comparação com 2018. Nas redes sociais, como Facebook e Twitter, várias páginas e contas foram criadas para reclamar dos serviços da estatal. Questionada, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) não informa para onde vão exatamente os objetos extraviados.